quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

D. Mariquinha foi ao "encontro" g12!!

D. Mariquinha, uma senhora aposentada de 60 anos, com ótimo embasamento intelectual e teológico, alistou-se entre as ovelhas que seguiam para o "encontro" (uma espécie de matadouro psicológico), achando que iam em busca de um ilimitado "poder espiritual". Em sua igreja houve um tremendo "lobby" em favor desse "encontro". O pastor queria encher a igreja, de qualquer maneira, e os promotores haviam lhe prometido que se ele se tornasse um "semeador de sonhos" sua Igreja passaria de 200 para 2.000 membros, em poucos meses. Afinal de contas, dizia o promotor do tal encontro, seu carro tem 10 anos de uso e o irmão, com a igreja lotada, poderá "ceifar" um "Mercedes Benz 300" rapidamente, porque Jesus "veio para dar vida em abundância, através da fé que transforma os sonhos em realidade" e nesse "encontro" recebe-se o passaporte para a dimensão espiritual do "Rhema" onde todo sonho logo se materializa.D. Mariquinha foi e as coisas aconteceram mais ou menos assim:Viagem de ônibus lotado, com todos os participantes em clima de euforia, quase idêntica àquela dos torcedores do Flamengo, em dia de "Fla-Flu". Palestra ministrada por um preletor já "condicionado" em "encontros" anteriores e habilitado para agir "com mais poder do que o próprio Cristo", ensinando como todos os que ali se encontram poderão receber também esse poder "he-man-ista". Exatamente como Jacó recebeu na ida e na volta de Harã, lutando com o Anjo de Deus e vencendo, porque uma perna coxa era o mínimo, comparado à "fartura espiritual" recebida no vau do Jaboque. D. Mariquinha recebeu a promessa de que ao participar do "encontro" estava se capacitando a ser "um guia de multidões". Todos os que ali estavam iriam ficar libertos da cegueira espiritual, distanciando-se das coisas terrenas e voando para o alto. Lá pela quinta palestra do "encontro", D. Mariquinha foi induzida a fazer "regressão espiritual" e, em seguida, "visualização", o que ela fez de mentirinha, para não chamar a atenção dos "espias do encontro", que ali se postavam, a fim de observar se havia algum mágico rebelde (tipo Janes e Jambres) no meio dos participantes. D. Mariquinha teve de confessar todos os pecados a um hippie, ali presente. Só que ela contou umas faltinhas bobas, porque seus pecados ela confessava mesmo era a Deus, diariamente, antes de se deitar, e depois de ler a sua amada Bíblia "Fiel" ao "Textus Receptus", uma tradução da King James, que é a melhor de todas. Quando o preletor veio ungi-la com "óleo santo", ela sentiu um tremendo cheiro de azeite de oliva e, como é perita em cosmetologia, pensou: "se pelo menos eles tivessem usado uma boa fragrância de rosa oriental combinada com lavanda suíça, que juntas dão um cheiro de manga rosa brasileira, seria bem melhor do que esse ranço de salada... Mas isso custa caro!" Agora era a vez de "visualizar" a vida de Jesus. D. Mariquinha, que fora católica por mais de 40 anos, viu logo que aquilo era uma cópia exata das "vias sacras", que era obrigada a fazer, antigamente, sendo que na semana santa tinha de fazer todo dia, a fim de receber indulgências e se livrar das penas do purgatório. Ela pensou: "Enquanto o Pe. Marcelo copia os evangélicos neo-pentecostais no rebolado, os neo-pentecostais copiam o catolicismo nas doutrinas mitológicas e no ocultismo de Loyola". Quando chegou a hora de queimar, na imaginária fogueira, todos os símbolos de Nova Era, ela pensou: "ora bolas, isso aqui é um legítimo encontro novaerense. Então, como eles podem mandar queimar os seus próprios símbolos?... Isso é casa dividida!" Na hora de receber o "batismo no Espírito Santo", D. Mariquinha, sabendo que já o recebera ao aceitar Cristo como Salvador e Senhor de sua vida, não conseguiu falar em línguas estranhas, mesmo porque não lhe interessava virar poliglota depois de velha! Quando o preletor deu-lhe um suave empurrão na testa, nossa velhinha rebelde caiu "de mentirinha", de costas, e ficou atenta, esperando o "filme" acontecer. Mais tarde, quando ia andando pelo jardim do casarão usado para o "encontro", ela viu um garoto com olhos esgazeados, gesticulando, gritando, se torcendo e repetindo o tempo inteiro: "o encontro é tremendo! Eu quero é Deus!". Esse garoto fora sem dúvida condicionado pelos preletores, através de tantos chavões repetidos paulatinamente, de tantos "efeitos especiais" de luzes, cânticos e trechos bíblicos fora do contexto, usados para indução dos participantes. Ela pensou: "Meu Deus, isso é apostasia berrante!" Agora chegara a hora do culto final, na igreja ali perto. Todos cantavam, batiam palmas, dançavam, gesticulavam, se "desvairavam" em nome de Jesus, exatamente como foliões em desfiles de carnaval. As duas frases mais enfatizadas nesse encontro foram: "obedecer cegamente" (aos guias) e "não falar sobre as suas particularidades com estranhos", mesmo porque se as "novidades" forem divulgadas os organizadores/semeadores de sonhos não poderão encher suas igrejas e, consequentemente, os seus bolsos. Saindo dali, quase todos se transformarão em "harekrishnas" evangélicos, sentindo-se na obrigação de promover o "encontro". Quem lê, estuda e pesquisa a Palavra de Deus não cai em armadilhas desse tipo. Esse movimento, conforme citação de um líder evangélico psicanalista, muito conceituado, é uma espécie de ressurreição da "Igreja do Povo", de Jim Jones. E todos devem se lembrar, ainda, do que aconteceu com as centenas de robôs espirituais desse falso profeta, na famigerada tragédia da Guiana. Ah! logo depois, D. Mariquinha foi excluída de sua igreja por não ter apreciado o "encontro"... O pior é que, só de escrever sobre esse "encontro", que tanto enfatiza o número 12, eu já estou ficando "duziomaníaca"!

estudos biblicos!

Não é nenhuma novidade que apareçam divulgadores de heresias no seio da igreja, mas nos últimos tempos a igreja brasileira tem sofrido a influencia do grupo musical gospel Diante do Trono, da Igreja Batista da Lagoinha de Belo Horizonte – MG. Este grupo é o que mais vende CDs evangélicos no Brasil e tem influenciado fortemente a juventude evangélica brasileira, tendo fama de “ungidos”. A Igreja Batista da Lagoinha tem se tornado referência a tal ponto de haver caravanas para ir assistir seus cultos e conhecer a igreja. Só que, tal igreja tem disseminado um festival de doutrinas anti-biblicas . A IBL partilha dos ideais do MIR ( Ministério Internacional de Restauração). Esse ministério tem sido o principal responsável pela disseminação do G12 em terras brasileiras e é presidido por seu fundador René Terra Nova, que afirma ser “Apostolo”. Umas das principais aliadas de Terra Nova é Valnice Milhomens do Ministério Palavra da Fé, uma pregadora da teologia da prosperidade, famosa por pregar heresias.Entre as falsas doutrinas que o MIR e demais adeptos de sua visão tem pregado, estão doutrinas que assemelham à doutrinas: católico romanas, judaicas e mormonitas. A IBL já adotou, não só o G12 , mas também a onda de “restauração do apostolado” ungindo Marcio Valadão, seu pastor presidente, “Apostolo”, além de ter cedido seu templo para a consagração de René Terranova “Apostolo” do Brasil e da América Latina, culto este que teve a presença da “Apostola” Valnice Milhomens, já citada e do “Apostolo” Mike Shea, conhecido por ministrar louvor de costas, características esta da igreja ortodoxa Antioquia.Vamos analisar algumas doutrinas e práticas propagadas por esses movimentos:Teologia da Prosperidade O IBGE trouxe uma constatação chocante para a ideologia dos propagadores da teologia da prosperidade no Brasil... Foi comprovado, no último censo de 2006, que os evangélicos são os que mais contribuem com a sua religião, apesar disso, são os religiosos mais pobres do País. Ou seja, essa teologia na prática não funciona. Bem, com a palavra os pregadores da prosperidade! Essa é uma das doutrinas principais pregada por todos esses movimentos. Trata-se de uma substituição do Evangelho da Graça, pelo “evangelho” da ganância. Oral Roberts, um dos principais pregadores dessa heresia, chegou a escrever um livro intitulado How i learned Jesus Was Not Poor (“Como aprendi que Jesus Não foi Pobre”) É comum ouvimos da boca dos pregadores da prosperidade coisas do tipo: “Você é filho do Rei, não tem por que levar uma vida derrotada.” A principio uma frase dessas pode até pode parecer ortodoxa. Mas, o que muitos talvez não saibam, é que para esses pregadores, “vida derrotada”=ser pobre, ter dificuldades financeiras, ficar doente etc.T.L Osborn, ensina em seu livro Curai Enfermos e Expulsai Demônios , que Paulo jamais esteve doente contradizendo o seguinte texto: ”E vós sabeis que vos preguei o evangelho a primeira vez por causa de uma enfermidade física. E, posto que a minha enfermidade na carne vos foi uma tentação, contudo, não me revelastes desprezo nem desgosto; antes, me recebestes como anjo de Deus, como o próprio Cristo Jesus”.(Gal.4.13,14). É interessante saber que Osborn no começo de seu ministério se apoiou em líderes heréticos como William Marrion Branham.T. L. Osborn, no folheto intitulado Um Homem Chamado William Branham, escreveu o seguinte: "Esta geração está incumbida: uma geração na qual Deus tem caminhado em carne humana na forma de um Profeta. Deus tem visitado seu povo. Porque Um grande Profeta Tem-se Levantado entre Nós"Osborn trata a pessoa de Branham como se fosse o próprio Deus. Em outro lugar no mesmo folheto, diz:"Deus tem enviado o irmão Branham no século 20 e tem feito a mesma coisa. Deus em carne, novamente passando por nossos caminhos, e muitos não o conheceram. Eles tampouco o teriam conhecido se tivessem vivido no tempo em que Deus cruzou seus caminhos no corpo chamado Jesus, o Cristo."A teologia da prosperidade une o fútil ao desagradável, ou seja, é uma mistura de ganância e comodismo. Os adeptos da teologia da prosperidade acham que nós temos direito de reivindicarmos o que quisermos de Deus, esquecendo da soberania divina. Cito abaixo alguns textos bíblicos, que refutam esse evangelho falso, que promete ao homem uma vida de prosperidade material, atiçando-lhe a ganância.Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam;(Mat.6.19,20)“... é enfatuado, nada entende, mas tem mania por questões e contendas de palavras, de que nascem inveja, provocação, difamações, suspeitas malignas, altercações sem fim, por homens cuja mente é pervertida e privados da verdade, supondo que a piedade é fonte de lucro. De fato, grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento. Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele. Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes. Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores. Tu, porém, ó homem de Deus, foge destas coisas; antes, segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão.(1Tim.6.4-11) Alguns dias atrás, recebi um e-mail, que continha um material da pesquisadora de religiões Mary Schultz mostrando como terminaram alguns dos grandes pregadores da prosperidade e da saúde perfeita. observem:1. E. W. Kennyon faleceu vitima de um tumor maligno.2. John Wimber e seu filho Chris morreram de câncer.3. A . A. Allen morreu de alcoolismo.4. John Lake morreu de um colapso.5. Gordon Lindsey morreu do coração.6. O cunhado de Kenneth Haigin morreu de câncer. 7. O mesmo aconteceu à sua irmã8. Sua esposa foi operada e o próprio Haigin usou óculos até morrer.9. Kathryn Khulmann morreu do coração.10. Daisy Osborne morreu de câncer, jurando que havia sido curada.11. Jamie Buckingham morreu de câncer.12. Fred Price conseguiu uma quimioterapia para a sua esposa.13. John Osteen procurou ajuda médica para curar o câncer da esposa.14. A esposa de Charles Capps fez tratamento médico de câncer e também Joyce Meyer.15. Mack Timberlake está se tratando de um câncer na garganta.16. R. W. Shambach fez quatro pontes safenas.17. O Profeta Keith Greyton morreu de AIDS.Isso é uma prova convincente não são bem assim como pregam entusiasticamente esses “profetas” do materialismo. Por ai percebe-se que não vivem o que pregam!Restauração da igreja primitiva com apóstolos e profetas Ha mais de duzentos anos o mormonismo vem pregando uma “restauração” da igreja primitiva composta por Profetas, Apóstolos etc. Nesses últimos tempos uma doutrina parecida tem sido divulgada no Brasil por igrejas evangélicas em especial as adeptas do G12. Vale lembrar, que há séculos a Igreja Romana prega a doutrina da sucessão apostólica, tendo o Papa como sucessor de Pedro. O texto base de tais igrejas, normalmente é Ef.4.11, tirado de seu contexto. Jesus escolheu doze apóstolos, dos quais Judas Iscariotes se suicidou, ficando 11. Depois Matias foi acolhido apóstolo para ser junto com os onze testemunha da ressurreição do Senhor (At.1.21-26), posteriormente Paulo, foi chamado pelo próprio Senhor para ser apóstolo e mesmo assim se considerava um abortivo, como nascido fora de tempo por ter sido o ultimo a ver o Senhor (1 Cor.15.7-9). Se a instituição de apóstolos na igreja fosse algo necessário até a vinda do Senhor, Paulo não teria razão para fazer tal afirmação. Depois que morreu o ultimo apóstolo, nunca mais ninguém na igreja primitiva foi reconhecido ou ordenado Apóstolo. O dom de profecia é para a exortação edificação e consolação, não para dirigir a vida de ninguém ou para transmitir ordenanças a igreja, e muito menos para dar “autoridade” sobre quem quer que seja (cf.1Cor.14.3). Confissão de Pecados aos LideresTiago 5:16 “Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo.”Esse texto tem sido usado para tentar provar que, temos que confessar nossos pecados para sermos de alguma forma, libertos. Certa vez ouvi um dos integrantes de uma banda gospel, vinculada a uma comunidade que pratica o G12, dizer que quem não confessar seus pecados aos seus pastores ou lideres, para que eles liberassem a “benção do perdão” , sofreriam ações diabólicas. Isso parece a doutrina católico romana da confissão auricular. O Texto Bíblico acima refere-se ao ensino de Jesus, sobre perdoar o irmão que pecar contra nós. Tiago está exortando a igreja à reconciliação e ao perdão mutuo. Veja, que antes dele falar em cura, ele fala em oração...”orai uns pelos outros para serem curados” é a ação divina em resposta a oração que cura e restaura, física e espiritualmente e não a confissão auricular. Somente a Deus devemos confessar nossos pecados.Praticas JudaizantesValnice Milhomens, em entrevista à revista Vinde declarou:"Meu contato com Israel me mostrou várias coisas, como os dias proféticos, as alianças: seis' dias trabalharás e ao sétimo descansarás. Êxodo 31 declara que o sábado é o sinal de uma aliança perpétua e da volta de Cristo."A Sra.Milhomens, contradiz frontalmente o ensino neotestamentario do fim da Lei mosaica em Cristo Jesus ( Rom.14.5, Col 2.16, Ef.2.15, Gal.3.23-25). Da mesma forma a circuncisão era uma aliança perpetua e nem por isso ela a instituiu em sua igreja ( Gen.17 10-14). Esta Sra, já chegou declarar que Jesus vai vir em um Sábado de 2007, sendo que o próprio Senhor Jesus, declarou que o dia e a hora de sua vinda ninguém sabe. (Mat 24:36,43,50. 25:13)MIRAs festas bíblicas são ordens sagradas do Senhor. Elas não são apenas judaicas; são, antes de mais nada, do Senhor, declaradas como estatuto eterno (Lv. 23:1-44). (www.mir.org.br) O Encontro de Levitas é um Encontro voltado para o resgate do Ministério Levítico dentro da Visão Celular no Governo dos 12. Esse encontro traz princípios e conceitos sobre os levitas, todo o histórico desde o seus surgimento até os nossos dias. www.mir.org.br Com respeito a celebrar a festa dos tabernáculos veremos como era observada:“ Fala aos filhos de Israel, dizendo: Aos quinze dias deste mês sétimo, será a Festa dos Tabernáculos ao SENHOR, por sete dias.Ao primeiro dia, haverá santa convocação; nenhuma obra servil fareis.Sete dias oferecereis ofertas queimadas ao SENHOR; ao dia oitavo, tereis santa convocação e oferecereis ofertas queimadas ao SENHOR; é reunião solene, nenhuma obra servil fareis.São estas as festas fixas do SENHOR, que proclamareis para santas convocações, para oferecer ao SENHOR oferta queimada, holocausto e oferta de manjares, sacrifício e libações, cada qual em seu dia próprio,” (Lev.23.34-37)Resta saber se eles realmente observam a Festa dos Tabernáculos como está prescrito na Lei. Se eles não observam dessa forma, não estão observando o preceito. Se observam, estão anulando o sacrifício de Cristo, oferecendo holocaustos e sacrifícios. Isso mostra o grau de apostasia em que o MIR está envolvido O Apostolo Paulo deixa bem claro que não precisamos observar os dias santos e cerimônias judaicas ( Col.2.16, Gal. 4.9-11).Levitas? Que absurdo! Não existe mais ministério levitico nos dias atuais. O ministério levitico como o próprio nome já diz se refere aos integrantes da tribo de Levi. Portanto é heresia grosseira querer instituir esse ministério na igreja. O Novo Testamento ensina que o ministério levítico cumpriu sua função e foi substituído pelo ministério de Cristo. (Heb 7:5-28)Atos ProféticosMais um modismo! Esses atos proféticos estão baseados na crença de que o cristão faz ou diz, tem repercussão no mundo espiritual. Alguns chegam a blasfemar ensinado que assim como Deus, pela sua palavra falada, trouxe todas a coisas a existência, da mesma maneira, nós como sua imagem, podemos trazer coisas a existência pelo poder da palavra falada. Esse ensino é uma blasfêmia idolátrica, que procura assemelhar o homem a Deus. Esses atos proféticos normalmente tem como objetivo, “conquistar” cidades ou nações para o Reino de Deus. A palavra de Deus nos ensina a ganhar almas para o Reino de Deus através da pregação do evangelho de Jesus Cristo, e não através de “declarações de posse” ou de “orações reivindicatórias.” Líderes de diversas comunidades ligadas ao G12 e ao apostolado contemporâneo, estão planejando uma série de “atos proféticos” para a redenção do Brasil até 2007, o ano anunciado por Valnice Milhomens para o retorno de Cristo. O primeiro desses atos foi feito na Igreja Batista da Lagoinha em Belo Horizonte e o ultimo está marcado para ser em Porto Alegre. Sinomar Ferreira falando sobre esses atos proféticos declarou: “Os atos proféticos são extremamente importantes, por que aquilo que é feito aqui na terra tem repercussão no céu” Isso mostra o caráter herético de tais atos, pois insinua que podemos manipular o mundo espiritual. Crença parecida com as dos Bruxos da Nova Era que acreditam poder manipular as forças da natureza através de palavras mágicas e encantamentos. [Vide o livro "A Sedução do Cristianismo" de Dave Hunt]Que Pastores, lideres e membros de Igrejas, estejam vigilantes, para que ventos de doutrinas não invadam suas comunidades eclesiais, causando divisão e confusão em seu meio. Fica aqui um alerta: Antes de convidar alguém para pregar em suas igrejas, acampamentos, retiros etc. Procure se informar bem, sobre a linha doutrinária seguida por essa pessoa, para evitar futuros problemas.

tabernaculo de fe; igreja ou seita?

O líder dessa seita, William Marrion Branham, nasceu em Kentuchy (EUA), em 6 de abril de 1909, numa cabana muito humilde, sendo o primogênito de um casal muito pobre. Dez dias depois do seu nascimento, uma coluna de luz penetrou pela janela e posou sobre sua cabeça. Seus pais ficaram assustados, sem saber como interpretar tal fenômeno. Os seguidores de Branham acreditam que foi um sinal de que Deus tinha sua mão sobre ele desde o seu nascimento. A auréola supostamente apareceu novamente em Houston, Texas, em 1950, quando Branham pregava numa campanha. Uma foto do fenômeno foi enviada para George Lacy, investigador de documentos duvidosos, de uma agência do Governo Federal (F.B.I), o qual, depois a foto, fez a seguinte declaração para Branham, seus seguidores e a imprensa: “Reverendo Branham, você morrerá como todos os outros mortais, mas, enquanto existir uma civilização cristã, sua foto permanecerá viva”. A famosa foto encontra-se em muitas publicações, dentre elas o “Dicionário de movimentos carismáticos e pentecostais”, publicado em 1988, pela Zondervan (p.69).1Branham afirma que Deus falou com ele, pela primeira vez, aos sete anos de idade. Ele estava carregando água para a destilaria ilegal de seu pai e, ao parar para descansar debaixo de uma árvore, ouviu, vinda do vento que assobiava entre as folhagens do arbusto, uma voz que dizia: “Nunca beba, fume ou profane seu corpo com qualquer meio, pois eu tenho uma obra para você realizar, quando estiver mais velho”.A conversão de Branham ao cristianismo aconteceu através da pregação de um pastor batista. Logo depois, sentiu chamada para pregar e começou a fazer planos para dirigir seu primeiro culto na igreja. Em 1933, sob uma tenda em Jeffersonville, Indiana, Branham pregou para aproximadamente três mil pessoas. A morte de sua esposa Hope Brumback, e de sua filha ainda bebê, ambas em 1937, foi uma fatalidade interpretada por Branham como juízo de Deus, por ele não ter dado atenção ao chamado para ministrar aos pentecostais unicistas.Em 1946, Branham alegou ter conversado com um anjo numa caverna secreta, onde recebeu o poder de discernir a enfermidade das pessoas. Daí para frente, os cultos de cura e reavivamento dirigidos pelo pregador místico de Indiana passaram a ser freqüentados por milhares de pessoas, As reuniões ocorriam em auditórios e estádios, por todo o mundo. De outubro a dezembro de 1951, Branham viajou pela África do Sul e dirigiu o que foi chamado de “a maior de todas as reuniões religiosas”.Branham morreu em 1965, atropelado por um motorista bêbado. Alguns de seus seguidores esperavam sua ressurreição, enquanto outros edificaram um santuário (uma pirâmide) em sua memória, no seu túmulo em Jeffersonville.2O profeta mensageiro da última Era O endeusamento de Branham por parte de seus seguidores não tem limite. Tanto é assim que o situam como cumprimento de Apocalipse 10.7, que diz: “Mas nos dias da voz do sétimo anjo, quando tocar a sua trombeta, se cumprirá o segredo de Deus, como anunciou aos profetas seus servos”. E explicam o texto da seguinte forma: “Esta é uma profecia cumprida, pois os mistérios de Deus têm sido consumados através do ministério do irmão William Marrion Branham. Este profeta foi enviado por Deus para esta era e tem pregado a mensagem que Deus lhe ordenou: a palavra pura de Deus tal qual saiu da boca dos profetas e apóstolos.... O irmão Branham desafiou a muitos líderes religiosos em diferentes ocasiões para mostrar ao povo o supérfluo de suas religiões”.3 Branham engrandeceu seu nome de tal maneira que chegou a ser considerado o “profeta mensageiro da última era da história do mundo”. E dividiu a história em sete dispensações ou idades. Cada uma dessas dispensações tem um profeta mensageiro; portanto há sete profetas mensageiros. Tal idéia foi baseada em Apocalipse 2 e 3 A lista das eras estabelecidas por Branham e suas datas são as seguintes:Éfeso 53- 170 A.D. O apóstolo PauloEsmirna 170- 312 A.D. IrineuPérgamo 312- 606 A.D. MartinhoTiatira 606-1520 A.D. ColumbaSardes 1520-1750 A.D. Martinho LuteroFiladélfia 1750-1906 A.D. João WesleyLaodicéia 1907-1965 A.D. William Marriom BranhamEsta última dispensação teve o seu tempo de duração interrompido em face da morte de Branham, em 1965. Pela exposição acima, os adeptos desse movimento ensinam que a igreja cristã de hoje está na mesma situação espiritual da igreja de Laodicéia. Dizem: “O que vemos é a Escritura se repetindo. A filha de Herodias, representada pelo sistema denominacional dançando frente ao rei, procurando agradá-lo e tomando conselho com sua mãe, contra o profeta” (que é Branham).4Um dos seus adeptos, T.L. Osborn5, no folheto intitulado “Um homem chamado William Branham”, escreveu o seguinte: “Esta geração está incumbida: uma geração na qual Deus tem caminhado em carne humana na forma de um PROFETA. Deus tem visitado seu povo. Porque UM GRANDE PROFETA TEM-SE LEVANTADO ENTRE NÓS”.Osborn trata a pessoa de Branham como se fosse o próprio Deus. Em outro lugar, no mesmo folheto, diz: “Deus tem enviado o irmão Branham no século XX e tem feito a mesma coisa. Deus em carne, novamente passando por nossos caminhos, e muitos não o conheceram. Eles tão pouco haviam conhecido se tivessem vivido no tempo em que Deus cruzou seus caminhos no corpo chamado Jesus, o Cristo”.Profeta Branham, comparado com o profeta bíblicoEm diversos grupos religiosos vemos seus líderes tentando roubar a glória que pertence única e exclusivamente a Deus. Para tanto, se intitulam como messias, senhores, vigário de Cristo, profetas etc. No caso de Branham, como vimos acima, não é diferente. Haja vista as declarações de Osborn e do próprio Branham.William M. Branham é comparado a Deus ou Jesus por T.L. Osborn. Entretanto, Isaías 42.8 declara: “Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura”. O apóstolo Paulo preveniu-nos contra outro evangelho trazido mesmo que fosse por um anjo do céu (Gl 1.6-9; 2Co 11.4). Se Paulo vivesse hoje, qual seria sua reação face às visões de William Branham e suas próprias reivindicações de ser o anjo de Apocalipse 10.7? “E porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo” (2Co 11.13).Distorcendo as verdades bíblicas, os seguidores de Branham citam passagens em que João Batista é colocado como precursor de Cristo como se as mesmas estivessem se referindo à pessoa de Branham. Um exemplo de sua distorção é quando citam a passagem de Mateus 17.11-12, que diz: “Jesus, respondendo, disse-lhes: Em verdade Elias virá primeiro, e restaurará todas as coisas; mas digo-vos que Elias já veio, e não o conheceram” (grifo do autor). Dizem os seguidores de Branham: “Vemos nesta porção das Escrituras que o Senhor Jesus Cristo fala em dois tempos gramaticais em relação com Elias: Um já veio – passado – que foi João Batista; e o outro tinha de vir – futuro – para restaurar todas as coisas”.6Concordamos que os tempos gramaticais, tanto no presente quanto no passado, estão corretos, mas discordamos que são empregados a duas pessoas distintas. A passagem de Mateus não nos aponta dois profetas, mas apenas um, João Batista. Quando Jesus disse “Elias virá primeiro”, ele estava respondendo à pergunta de seus discípulos, que queriam saber se era “mister que Elias viesse primeiro”. E ao falar que “Elias já veio”, Cristo estava novamente se dirigindo a João Batista. Chegamos, então, à conclusão de que, nessa passagem, os dois personagens em foco não de duas pessoas, mas, sim, de uma. Ao que nos parece, somente Branham e seus seguidores encontram dificuldades em entender essa questão. Os discípulos de Jesus, na ocasião, entenderam perfeitamente a explicação de Jesus: “Então entenderam os discípulos que lhe falara de João Batista” (Mt 17.13).Somos advertidos de que há muitos homens se intitulando profetas de Deus e dizendo que falam em seu nome. Será que Deus nos dá algum sinal para que possamos distinguir um falso profeta do verdadeiro? A resposta a essa pergunta está em Deuteronômio 18.21-22: “E, se disseres no teu coração: Como conhecerei a palavra que o Senhor não falou? Quando o profeta falar em nome do Senhor, e essa palavra não se cumprir, nem suceder assim; esta é palavra que o Senhor não falou; com soberba a falou aquele profeta; não tenhas temor dele”. Como vemos, um dos meios mais eficazes para que possamos identificar um verdadeiro profeta é verificar se as profecias por ele vaticinadas se cumprem. Do contrário, não devemos temê-lo, nem seguir os seus ensinos (Dt 18.20-22). Em conexão com os ensinos de Moisés, Jesus também nos advertiu contra os falsos profetas (Mt 7.15-20). Os frutos da árvore são as profecias entregues pelos profetas. Como vivemos dias que precedem a volta de Cristo, o surgimento de falsos profetas cresce diariamente, como dizem as Escrituras (Mt 24.5,11,23-24; 2Pe 2.1-3; 1Jo 4.1-3).Uma das doutrinas mais importantes da Bíblia é a que se refere à segunda vinda de Jesus. A vinda de Jesus é certa (Jo 14.2; At 1.9-11), mas o dia e a hora são desconhecidos (Mt 24.36). Não obstante, existem pessoas que ousam ir além do que está escrito, fixando uma data para esse acontecimento, caindo, assim, no erro de serem tidas como falsos profetas. É o caso de WILLIAM MARRION BRANHAM, que, em seu livro LAS SIETE EDADES DE LA IGLESIA (As sete eras da Igreja, p. 361), interpreta, de forma extremamente equivocada, as palavras de Jesus em Marcos 13.32:Y, aunque muchas personas juzgam que esto es um pronóstico irresponsable, em vista de que Jesús dijo que empero de aquel dia y de la hora, nadie sabe (Marcos 13.32), y todavia me mantengo firme em mi crencia despues de treinta años, porque Jesús no dijo que nadie podia conocer al año, mês o semana en que Su venida habria de ser completada. Asi que repito, yo sinceramente creo y mantengo como um estudiante particular de la Palavra, juntamente com la inspiración Divina, que el año de 1977 debe poner fim a los sistemas mundiales e introducir el milenio (grifo do autor).O que aconteceu em 1977? Não ocorreu o fim dos sistemas mundiais e muito menos o início do milênio. Com essas falsas palavras proféticas, William Marrion Branham identificou-se como falso profeta, insurgindo-se contra as palavras de Jesus: “Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai. Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor. Por isso, estai vós apercebidos também; porque o Filho do homem há de vir à hora em que não penseis” (Mt 24.36,42,44). “Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir” (Mt 25.13). Aos seus discípulos disse: “Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder” (At 1.7). Na lei de Moisés, qualquer cidadão que usasse o nome do Senhor em vão era morto a pedradas (Dt 18.20-22; Êx 20.7).O Las siete edades de la Iglesia (p. 360), contém uma infinidade de registros de visões ocorridas em 1933 7, culminando com a fixação da data para a vinda de Jesus em 1977. Uma visão importante, segundo Branham, aconteceu enquanto batizava seus convertidos num rio. Ele ouviu a voz de Deus, que dizia: “Como João Batista foi enviado como precursor da minha primeira vinda, assim também você e sua mensagem têm sido enviados para preparar minha segunda vinda”. 8Distorcendo as verdades bíblicas, os seguidores de Branham citam passagens em que João Batista é colocado como precursor de Cristo como se as mesmas estivessem se referindo à pessoa de Branham. Um exemplo de sua distorção é quando citam a passagem de Mateus 17.11-12, que diz: “Jesus, respondendo, disse-lhes: Em verdade Elias virá primeiro, e restaurará todas as coisas; mas digo-vos que Elias já veio, e não o conheceram” (grifo do autor). Dizem os seguidores de Branham: “Vemos nesta porção das Escrituras que o Senhor Jesus Cristo fala em dois tempos gramaticais em relação com Elias: Um já veio – passado – que foi João Batista; e o outro tinha de vir – futuro – para restaurar todas as coisas”.6Concordamos que os tempos gramaticais, tanto no presente quanto no passado, estão corretos, mas discordamos que são empregados a duas pessoas distintas. A passagem de Mateus não nos aponta dois profetas, mas apenas um, João Batista. Quando Jesus disse “Elias virá primeiro”, ele estava respondendo à pergunta de seus discípulos, que queriam saber se era “mister que Elias viesse primeiro”. E ao falar que “Elias já veio”, Cristo estava novamente se dirigindo a João Batista. Chegamos, então, à conclusão de que, nessa passagem, os dois personagens em foco não de duas pessoas, mas, sim, de uma. Ao que nos parece, somente Branham e seus seguidores encontram dificuldades em entender essa questão. Os discípulos de Jesus, na ocasião, entenderam perfeitamente a explicação de Jesus: “Então entenderam os discípulos que lhe falara de João Batista” (Mt 17.13).Somos advertidos de que há muitos homens se intitulando profetas de Deus e dizendo que falam em seu nome. Será que Deus nos dá algum sinal para que possamos distinguir um falso profeta do verdadeiro? A resposta a essa pergunta está em Deuteronômio 18.21-22: “E, se disseres no teu coração: Como conhecerei a palavra que o Senhor não falou? Quando o profeta falar em nome do Senhor, e essa palavra não se cumprir, nem suceder assim; esta é palavra que o Senhor não falou; com soberba a falou aquele profeta; não tenhas temor dele”. Como vemos, um dos meios mais eficazes para que possamos identificar um verdadeiro profeta é verificar se as profecias por ele vaticinadas se cumprem. Do contrário, não devemos temê-lo, nem seguir os seus ensinos (Dt 18.20-22). Em conexão com os ensinos de Moisés, Jesus também nos advertiu contra os falsos profetas (Mt 7.15-20). Os frutos da árvore são as profecias entregues pelos profetas. Como vivemos dias que precedem a volta de Cristo, o surgimento de falsos profetas cresce diariamente, como dizem as Escrituras (Mt 24.5,11,23-24; 2Pe 2.1-3; 1Jo 4.1-3).Uma das doutrinas mais importantes da Bíblia é a que se refere à segunda vinda de Jesus. A vinda de Jesus é certa (Jo 14.2; At 1.9-11), mas o dia e a hora são desconhecidos (Mt 24.36). Não obstante, existem pessoas que ousam ir além do que está escrito, fixando uma data para esse acontecimento, caindo, assim, no erro de serem tidas como falsos profetas. É o caso de WILLIAM MARRION BRANHAM, que, em seu livro LAS SIETE EDADES DE LA IGLESIA (As sete eras da Igreja, p. 361), interpreta, de forma extremamente equivocada, as palavras de Jesus em Marcos 13.32:Y, aunque muchas personas juzgam que esto es um pronóstico irresponsable, em vista de que Jesús dijo que empero de aquel dia y de la hora, nadie sabe (Marcos 13.32), y todavia me mantengo firme em mi crencia despues de treinta años, porque Jesús no dijo que nadie podia conocer al año, mês o semana en que Su venida habria de ser completada. Asi que repito, yo sinceramente creo y mantengo como um estudiante particular de la Palavra, juntamente com la inspiración Divina, que el año de 1977 debe poner fim a los sistemas mundiales e introducir el milenio (grifo do autor).O que aconteceu em 1977? Não ocorreu o fim dos sistemas mundiais e muito menos o início do milênio. Com essas falsas palavras proféticas, William Marrion Branham identificou-se como falso profeta, insurgindo-se contra as palavras de Jesus: “Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai. Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor. Por isso, estai vós apercebidos também; porque o Filho do homem há de vir à hora em que não penseis” (Mt 24.36,42,44). “Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir” (Mt 25.13). Aos seus discípulos disse: “Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder” (At 1.7). Na lei de Moisés, qualquer cidadão que usasse o nome do Senhor em vão era morto a pedradas (Dt 18.20-22; Êx 20.7).O Las siete edades de la Iglesia (p. 360), contém uma infinidade de registros de visões ocorridas em 1933 7, culminando com a fixação da data para a vinda de Jesus em 1977. Uma visão importante, segundo Branham, aconteceu enquanto batizava seus convertidos num rio. Ele ouviu a voz de Deus, que dizia: “Como João Batista foi enviado como precursor da minha primeira vinda, assim também você e sua mensagem têm sido enviados para preparar minha segunda vinda”. 8Para os crentes em Cristo, a revelação de Deus, registrada na Bíblia, é suficiente, por isso não precisam de revelações adicionais e contradizentes. O Senhor disse ao profeta Ezequiel: “Filho do homem, profetiza contra os profetas de Israel que profetizam, e dize aos que só profetizam de seu coração: Ouvi a palavra do Senhor; Assim diz o Senhor Deus: Ai dos profetas loucos, que seguem o seu próprio espírito e que nada viram! Os teus profetas, ó Israel, são como raposas nos desertos. Viram vaidade e adivinhação mentirosa os que dizem: O Senhor disse; quando o Senhor não os enviou; e fazem que se espere o cumprimento da palavra. Porventura não tiveste visão de vaidade, e não falaste adivinhação mentirosa, quando dissestes: O Senhor diz, sendo que tal não falei?” (Ez 13.2-4,6-7). O texto se refere também a alguém que se diz profeta e especifica uma data para a segunda vinda de Cristo e sua profecia não se cumpre.Seus sucessores e adeptos, além das falsas profecias, rejeitam várias doutrinas bíblicas da Igreja Cristã, como, por exemplo, a doutrina da Trindade, a fórmula bíblica do batismo, conforme Mateus 28.19, e a existência real do inferno. Diante de tais negações das doutrinas bíblicas, fica impossível aceitar que os ensinamentos dessa seita estejam em completa harmonia com as Escrituras. Vejamos o que dizem: “Todos os que têm conhecido a vida e o ministério do irmão William Marrion Branham sabem que Deus o vindicou como o profeta mensageiro desta era; e mesmo sua mensagem o assinala como tal, porque está em completa harmonia com as Escrituras”. 9William Marrion Branham nada mais é do que um falso profeta, pois alega ser um “novo Elias” que veio preparar a volta de Cristo. E suas falsas profecias também nos ajuda a entender esse fato: Branham é um falso profeta. Vejamos o que disse o Senhor a Jeremias: “Os profetas profetizam falsamente no meu nome; nunca os enviei, nem lhes dei ordem, nem lhes falei; visão falsa, e adivinhação, e vaidade, e o engano do seu coração é o que eles vos profetizam” (Jr 14.14). 1 Dicionário de religiões, crenças e oOcultismo, p. 49, de George A Mather & Larry A Nichols, Editora Vida, 2000.2 Um mês antes de sua morte, Branham disse que na grande campanha evangelística de 25 de Janeiro de 1966 ocorreria um grande milagre. Sua morte ocorreu no dia 25 de dezembro de 1965 e muitos de seus seguidores associaram o “grande milagre”, que ocorreria na época da campanha, como sendo a ressurreição de Branham. Eles o embalsamaram e o mantiveram sob refrigeração. Nada ocorrendo, foram tomados de profunda decepção – The Pentecostals. Walter J. Hollenweger (Peabody, Massachusetts 1988: Hendrickson Publishers) pp. 354-355.3 fascículo, De volta à palavra original, pp. 10-11, Goiânia-GO.4 fascículo, De volta à palavra original, p. 27, Goiânia, GO5 Um dos mais proeminentes pregadores e televangelista norte-americano do Movimento da Confissão Positiva. Ele é conhecido por suas cruzadas de “Curas”, tendo já visitado mais de 78 nações. Desde 1949, seu ministério tem sua base em Tulsa, Oklahoma, EUA. Seus livros estão publicados em mais de 132 línguas. 6 folheto “A necessidade de um profeta”, MairArt Sistema de Duplicação Digital, pp.4-5.7 “O profeta desta era”, n° 5.8 Id., p.3.9 folheto “A necessidade de um profeta”, MairArt Sistema de Duplicação Digital, p. 6.

unicismo!

Dentro da unidade do único Deus existem três pessoas distintas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo; e estes três compartilham da mesma natureza e atributos; então, com efeito, estes três são o único Deus.Há muitos cristãos evangélicos que consideram o movimento Pentecostal Unicista (também conhecido como "Só Jesus") como um movimento cristão evangélico. A realidade é que este movimento está muito longe de ser considerado como cristão; está mais para uma seita. Uma das definições teológicas de seita é: Qualquer grupo que se desvia das doutrinas fundamentais do cristianismo, como a Trindade, a divindade de Jesus Cristo e a salvação pela graça, através da fé em Jesus Cristo somente.Os maiores grupos o melhores conhecidos que compõem o movimento Pentecostal Unicista são:• Igreja Apostólica da Fé em Cristo Jesus• Igreja Pentecostal Unida• Igreja Pentecostal da Fé Apostólica• Igreja Evangélica Cristo Vive (Miguel Angelo)• Outros grupos independentes que também crêem na unicidade de Deus, como por exemplo, a Igreja Voz da Verdade, Pentecostal Unida do Brasil, Tabernáculo da Fé, Igreja de Deus do Sétimo Dia etc.Os pentecostais unicistas negam uma doutrina fundamental do Cristianismo: a doutrina da Trindade.Este artigo foi escrito exclusivamente para alertar ao corpo de Cristo acerca deste movimento sectário e demonstrar à luz das Escrituras como os Unicistas estão equivocados sobre a verdadeira natureza de Deus. Seguimos a orientação de Judas 3, que nos exorta a lutar ardentemente pela fé que uma vez por todas foi dada aos santos.O ARGUMENTO UNICISTAA doutrina unicista está baseada no entendimento de duas verdades bíblicas. Estas bases bíblicas são usadas como fundamentos sobre o ponto de vista que tem de Deus e Jesus Cristo. A primeira verdade bíblica é que há somente um Deus e que Jesus é Deus. Destas duas verdades, os Unicistas deduzem que Jesus Cristo é Deus em sua totalidade, sendo assim, Jesus tem que ser o Pai, o Filho e o Espírito Santo, rechaçando a doutrina da Trindade.O ARGUMENTO TRINITÁRIOA Igreja, através dos séculos, sempre ensinou que dentro da unidade do único Deus existem três pessoas distintas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo; e estás três pessoas compartilham da mesma natureza e atributos; então, com efeito, estas três são o único Deus.A teologia unicista ensina que Jesus Cristo é o Pai encarnado, e que o Espírito Santo é Jesus Cristo também. Estes ensinamentos são o pilar da teologia unicista. Vejamos se esta noção está em harmonia com as Escrituras.É JESUS O PAI? Versículos que os Unicistas usam para provar que Jesus é o Pai.Isaías 9:6 – o "Pai Eterno"Este versículo não ensina que Jesus é o Pai. O título "Pai eterno", refere-se ao fato de que Jesus é o Pai da eternidade; em outras palavras, Jesus sempre existiu (João 1:1); Ele não foi criado, não teve princípio (João 17:5).O termo "Pai" não era o título que se costumava usar para dirigir-se a Deus no Antigo Testamento. Assim, este versículo não ensina que Jesus é o "Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo" (1ª Pedro 1:3); em outras palavras, Jesus não é seu próprio Pai.João 10:30 – "Eu o Pai somos um"Se Jesus houvesse querido dizer que ele é o Pai, haveria dito: "Eu e o Pai sou um" ou "Eu sou o Pai", que seria a expressão gramatical correta. Jesus não pode ser acusado de ter sido um mal comunicador."Somos" (gr. esmen), a primeira pessoa do plural. Jesus e o Pai são um em natureza e em essência, porque Jesus é Deus, como o Pai, mas não é o Pai.João 14:8, 9 – "Disse Filipe: "Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta. Jesus respondeu: "Você não me conhece, Filipe, mesmo depois de eu ter estado com vocês durante tanto tempo? Quem me vê, vê ao Pai. Como você pode dizer: ‘Mostra-nos o Pai’?"Jesus NÃO disse a Filipe que era o Pai.Jesus veio como representante do Pai; veio demonstrar-nos o caminho ao Pai (v.6). Em João 5:43, Jesus disse: "Eu vim em nome de meu Pai [na autoridade do Pai, com as credenciais do Pai], e vós não me recebeis; se outro viesse em seu próprio nome [em sua própria autoridade, com suas próprias credenciais; como o anticristo], a esse receberíeis".Quantas vezes temos orado: "Pai, ajuda-me para que as pessoas te vejam em mim". Acaso isso quer dizer que quando as pessoas virem você, estarão vendo literalmente ao Pai? Certamente que não, nem tampouco você estaria realmente pensando nisso, mas sim, estaria pedindo que Deus o ajude a representá-lo corretamente diante das pessoas para que possam ver a Deus através de sua vida. Por isso Jesus disse a Felipe: "O que me viu, viu ao Pai", porque ver a Jesus, quem representou ao Pai foi como se estivesse vendo ao Pai. Mas Jesus NÃO estava dizendo que ele era o Pai.QUE DIZ A BÍBLIA ACERCA DE JESUS E O PAI?Jesus é referido como "Filho" mais de 200 vezes no Novo Testamento e nunca é chamado de "Pai".Jesus referiu-se ao Pai mais de 200 vezes como alguém distinto dele.Em mais de 50 versículos podemos observar o Pai e a Jesus, o Filho, lado a lado.No Novo Testamento repetidamente encontramos expressões como estas:Romanos 15:5-6 — "O Deus que concede perseverança e ânimo lhes dê um espírito de unidade, segundo Cristo Jesus, para que com um só coração e uma só boca vocês glorifiquem ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo".2ª Coríntios 1:3 — "Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, Pai das misericórdias e Deus de toda consolação..."Filipenses 2:10-11 — "...Para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, no céu, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai".1ª João 1:3b — "Nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo".1ª João 2:1 — "Meus filhinhos, escrevo-lhes estas coisas para que vocês não pequem. Se, porém, alguém pecar, temos um intercessor junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo".2ª João 3 — Graça, misericórdia e paz da parte de Deus Pai e de Jesus Cristo, o Filho do Pai, estarão conosco em verdade e amor".No Evangelho de João, Jesus refere-se a si mesmo como enviado pelo Pai, mas nunca referiu-se a si mesmo como o Pai que enviou ao Filho.O Pai enviou a alguém separado dele, chamado Filho.1ª João 4:9-10,14 — "Foi assim que Deus manifestou o seu amor entre nós: enviou o seu Filho Unigênito ao mundo, para que pudéssemos viver por meio dele. Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação por nossos pecados. (...) E vimos e testemunhamos que o Pai enviou seu Filho para ser o Salvador do mundo".É JESUS O ESPÍRITO SANTO? Versículos que os Unicistas usam para provar que Jesus é o Espírito Santo.2ª Coríntios 3:17 — "Ora, o Senhor é o Espírito e, onde está o Espírito do Senhor, ali há liberdade".O texto não diz que "Jesus é o Espírito". Se a passagem dissesse isto, talvez os Unicistas tivessem um ponto forte, mas como não diz isto, eles assumem que a palavra "Senhor" se refere a Jesus Cristo.O "Espírito" aqui é chamado de Senhor no sentido de identificá-lo com Javé (Jeová) ou Deus, e NÃO com Jesus, já que o versículo 16 diz: "Mas quando alguém se converte ao Senhor, o véu é retirado". Trata-se de uma referência a Êxodo 34:34: "Porém, vindo Moisés perante o SENHOR [Javé] para falar-lhe, removia o véu até sair; e, saindo, dizia aos filhos de Israel tudo o que lhe tinha sido ordenado".O contexto sempre é que determina a quem se está referindo quando a palavra "Senhor" é usada. No versículo 17 a palavra "Senhor" está referindo-se a Javé e não a Jesus, já que o versículo 16 e todo o contexto assim demonstra.Se os Unicistas estivessem sempre corretos ao interpretar "Senhor" como "Jesus", como ficaria Filipenses 2:11? O texto diz: "E toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai". Seguindo a linha de raciocínio dos Unicistas, teríamos de concluir erroneamente que: "E toda língua confesse que Jesus Cristo é o Jesus...". Isto não é o que este versículo está dizendo, mas o que está ensinando é que: "E toda língua confesse que Jesus Cristo é Deus. Porém, não Deus, o Pai, porque no mesmo versículo diz que isso será feito "para a glória de Deus Pai".Romanos 8:9 — "Entretanto, vocês não estão sob o domínio da carne, mas do Espírito, se de fato o Espírito de Deus habita em vocês. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, não pertence a Cristo".Este versículo NÃO mostra que Jesus é o Espírito Santo. A única coisa que está dizendo é que se alguém não tem o Espírito que produz fé em Cristo e demonstra o caráter de Cristo ou seja "o Espírito de Cristo", ele não é parte do corpo daquele que morreu por nossos pecados. Ele é todavia controlado pela "natureza pecaminosa".O versículo 11 faz distinção bem clara entre o Pai que levantou a Jesus dos mortos, o Espírito pelo qual Jesus foi levantado e Jesus, quem foi levantado. Não se pode ignorar a distinção de pessoas apresentada neste versículo.QUE DIZ A BÍBLIA SOBRE JESUS E O ESPÍRITO SANTO?Mateus 12:31-32 — O texto fala da blasfêmia contra o Espírito Santo. A conclusão lógica que é extraída deste texto é que se a blasfêmia contra o Espírito Santo não vai ser perdoada, mas a blasfêmia contra o Filho vai ser perdoada, então o Filho NÃO é o Espírito Santo.João 14:16 — O Espírito Santo é o "outro Consolador".João 15:26 — Jesus enviou o Espírito Santo.João 16:13 — O Espírito Santo demonstra humildade e busca glorificar a Jesus.Depois de termos visto que Jesus não é o Pai nem tampouco o Espírito Santo, podemos nos dar conta de que os Unicistas têm um conceito equivocado da verdadeira natureza de Deus.Se Jesus não é o Pai, mas é Deus, e o Pai não é Jesus e é Deus, e o Espírito Santo não é Jesus e é Deus e a Bíblia diz que somente há um Deus, então isto significa que dentro da unidade do único Deus existem três pessoas distintas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo; e estas três compartilham a mesma natureza e atributos; então, com efeito, estas três são o único Deus.Uma coisa é dizer "Eu não entende a doutrina da Trindade" e outra coisa é dizer que "a doutrina da Trindade é falsa", "pagã", "diabólica", "antibíblica". A Bíblia faz uma advertência muito forte para esta classe de pessoas quando nos diz: "...Este é o anticristo: aquele que nega o Pai e o Filho. Todo o que nega o Filho também não tem o Pai; quem confessa publicamente o Filho tem também o Pai" (1ª João 2:22b-23).

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Repudio

quero aqui na minha fala deixar o meu repudio a rede globo de televisao da veiculaçao da chamada de alguns programas religiosos que irao ao ar pelas manhas depois do telecurso, programas esses que nao inclui os evangelicos sera que a globo nao gosta dos evangelicos? Eu chamo atençao dos meus irmaos evangelicos vamos fazer um manifesto contra a rede globo de televisao,porque ta claro que os conteudos dos programas que passam na sua maioria vai contra os principios cristaos e familiares, precisamos meus amados irmaos dar um basta nesses programas que faz apologia a uma vida promiscua que estao contaminando muitos lares cristaos,novelas,filmes e isso tem adoecidos muitas pessoas espiritualmente,voces a de convir comigo que a rede globo e um canal que da espaço pra todo e qualquer tipo de religiao menos os evangelicos, sera que isso nao esta sendo percebido? meus amados vamos escolher bem aquilo que vamos assistir na televisao,porque um canal de telivisao que nao aberturas a todas religioes deixa no ar que nao ha democracia, amados sejamos sobrios e vigiemos!

terça-feira, 4 de agosto de 2009

trindade!

.::Estudo Sobre a Doutrina da Trindade::.I. DEFINIÇÃO Deus é uma Unidade, uma essência divina, existindo em Três Pessoas na Divindade, sendo essas Três: Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo.A Palavra Trindade não se encontra na Bíblia.O Credo Atanasiano diz: “Adoramos um Deus em Trindade, e Trindade em Unidade, sem confundir as Pessoas, sem separar a substância”.Cada uma das Três Pessoas da Trindade é Deus, sendo iguais em autoridade, glória e poder. Cada uma igual às outras, merecendo o mesmo culto, a mesma devoção, a mesma confiança e fé.II. PROVAS DA TRINDADE
HÁ UM SÓ DEUS VIVO E VERDADEIROA Doutrina da Trindade não é uma forma de Triteísmo, ou seja, não é uma crença em três Deuses.“Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor” (Dt 6.4)“Assim diz o Senhor, Rei de Israel, seu Redentor, o Senhor Deus dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e além de mim não há Deus” (Is 44.6)“Não terás outros deuses diante de mim” (Ex 20.3)“Eu e o Pai somos um” (Jo 10.30)“Crês, tu que Deus é um só? Fazes bem” (Tg 2.19)“Sabemos que o ídolo de si mesmo nada é no mundo, e que não há senão um só Deus” (1Co 8.4)“Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo, um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos” (Ef 4.5,6)“Eu sou o Alfa e o Ômega, o primeiro e o último, o princípio e o fim” (Ap 22.13)
DEUS EXISTE COMO TRÊS PESSOAS1. O Pai é Deus“Todavia, para nós há um só Deus, o Pai...” (1Co 8.6)“... segundo a presciência de Deus Pai...” (1Pe 1.2)“... subo para meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus” (Jo 20.17)2. O Filho é Deus“Cristo, ..., o qual é sobre todos, Deus bendito para todo o sempre” (Rm 9.5)“Porquanto nele (Cristo) habita corporalmente toda a plenitude da Divindade” (Cl 2.9)“Eu e o Pai somos um” (Jo 10.30)“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (Jo 1.1)“Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou” (Jo 1.18)“Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu e Deus meu!” (Jo 20.28)“... e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as cousas, e nós também, por ele” (1Co 8.6)“Mas acerca do Filho: O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre...” (Hb 1.8)“... estamos no verdadeiro, em seu Filho, Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna” (1Jo 5.20)“Aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus” (Tt 2.13)“Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as cousas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas”(Ap 4.11)3. A Cristo são atribuídos os atributos que são designados somente à Deus:a) Santidade: Mc 1.24; 2Co 5.21; Jo 8.46; Hb 7.26b) Eternidade: Jo 1.1; 8.58; Hb 1.8; Jo 17.5c) Vida: Jo 1.4; 14.6; 11.25d) Imutabilidade: Hb 13.8; 1.11,12e) Onipotência: Mt 28.18; Ap 1.8f) Onisciência: Jo 16.30; Mt 9.4; Jo 6.64; Cl 2.3g) Onipresença: Mt 28.20; Ef 1.23h) Criação: Jo 1.3; 1.10; Cl 1.16,17; Hb 1.3i) Ressuscitando os mortos: Jo 5.27-29j) Oração e devoção devem ser dirigidas a Cristo: Jo 14.14; Lc 24.51,52; At 7.59; Jo 5.23; At 16.31; Hb 1.6; Fp 2.10,11; 2Pe 3.18; Hb 13.21; Is 45.22Conforme esses atributos que são dados a Cristo, nos é ensinado de forma clara a Sua Divindade, caso contrário seria uma blasfêmia atribuir a Ele, os atributos, caso não fosse Deus.4. O Espírito Santo é Deus“Então disse Pedro: Ananias, por que encheu Satanás teu coração, para que mentisse ao Espírito Santo... Não mentistes aos homens mas a Deus” (At 5.3,4) “Porque, qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o seu próprio espírito que nele está? assim também as cousas de Deus ninguém as conhece, senão o Espírito de Deus” (1Co 2.11) “Ora, o Senhor é o Espírito; e, onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade” (2Co 3.17) “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome (singular) do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28.19)O Espírito Santo é colocado ao mesmo pé de igualdade com o Filho e com o Pai e Ele têm os mesmos poderes e atributos.
SÃO PESSOAS DISTINTAS ENTRE SI1. Relacionamento PessoalNas relações pessoais que a Trindade têm entre si é evidenciado que são Pessoas diferentes. As suas designações Pai, Filho e Espírito Santo testificam isso: a) Usam mutuamente os pronomes Eu, Tu, Ele quando falam um do outro, ou entre si (Mt 17.5; Jo 17.1; 16.28; 16.13)b) O Pai ama o Filho, e o Filho ama o Pai. O Espírito Santo glorifica o Filho (Jo 3.35; 15.10; 16.14)c) O Filho ora ao Pai (Jo 17.5; 14.16)d) O Pai envia o Filho, e o Filho e o Pai enviam o Espírito Santo que atua como Seu Agente (Mt 10.40; Jo 17.18; 14,26; 16.7)Porquanto, pelo fato de usar pronomes Eu, Tu, entre Si é evidenciado que há um só Deus em Três Pessoas Distintas.2. São Apresentadas SeparadamenteTrês Pessoas distintas são apresentadas em 2Sm 23.2,3; Is 48.16; 63.7-10. Igualmente, à vista do fato da criação ser atribuída a cada Pessoa da Divindade separadamente, como também a Eloim com as palavras “Também disse Deus (Eloim): Façamos o homem ‘a nossa’ imagem” (Gn 1.26).Temos forte convicção da mesma verdade no plural de Eclesiastes 12.1 que diz: “Lembra-te do(s) teu(s) criador(es) nos dias da tua mocidade”, e Is 54.5, que diz: “Porque o(s) teu(s) criador(es) é(são) teu marido”.
QUANTO AS OBRAS DE CADA UMÉ declarado que Cada Pessoa realiza as obras de Deus e assim todas a executaram. Nunca é mencionado as Três Pessoas realizando as obras juntas e sim como que se a outra não a tivesse realizado.1. A Criação do Universo Pai (Sl 102.25); Filho (Cl 1.16); Espírito Santo (Gn 1.2; Jó 26.13). Tudo se combina com Gn 1.1 (Deus – Eloim).2. A Criação do HomemPai (Gn 2.7); Filho (Cl 1.16); Espírito Santo Jó 33.4). Resumindo tudo isso em Ec 12.1 e Is 54.5, onde Criador é plural no original.3. A Morte de CristoPai (Sl 22.15; Rm 8.32; Jo 3.16); Filho (Jo 10.18; Gl 2.20); Espírito Santo (Hb 9.14).4. RessurreiçãoPai (At 2.24); Filho (Jo 10.18; 2.19); Espírito Santo (1Pe 3.18).5. Inspiração das EscriturasPai (2Tm 3.16); Filho (1Pe 1.10,11); Espírito Santo (2Pe 1.21).III. A DOUTRINA DA TRINDADE NO VELHO TESTAMENTOO Velho Testamento logo no seu início insinua uma pluralidade na Divindade, demonstrando assim, claramente a Trindade (Gn 1.1,26; 3.22; 11.6,7; 20.13; 48.15; Is 6.8).
OS NOMES DE DEUS NO PLURALEm Gênesis 1.1 vemos o nome Eloim. Este Nome é plural na forma, mas singular no significado. Os versículos seguintes demonstram isso (Gn 1.26,27; 3.22); indicando então uma Trindade.Há vários versos que Deus aparece falando consigo mesmo e com isso demonstrando conselho dentro da Trindade. Sabemos que Deus não se aconselha e nem pede conselhos (Gn 1.26,27; 3.22; 11.7; Is 6.8); indicando assim uma Trindade. Essa auto-conversa não pode ser atribuída aos anjos, pois eles não estavam associados com Deus na criação.
O ANJO DO SENHOREsse se trata do Logos pré encarnado, Deus Filho, em manifestação angélica ou até mesmo humana. Algumas dessas manifestações se deram a: Hagar (Gn 16.7-14); Abraão (Gn 22.11-18); Jacó (Gn 31.11,13); Moisés (Ex 3.2-5); Israel (Ex 14.19; cf. 23.20; 32.34); Balaão (Nm 22.22-35); Gideão (Jz 6.11-23); Manoá (Jz 13.2-25); Davi (1Cr 21.15-17); Elias 1Rs 19.5-7); Ele feriu de morte 185.000 assírios em uma noite (2Rs 19.35); etc.Este Anjo foi adorado (Ex 3.5,6), se Ele não fosse Cristo, seria blasfêmia um anjo receber adoração que é devida só a Deus (Ap 22.8,9). Essas manifestações no Velho Testamento tinham por finalidade prever a hora em que finalmente Ele viria na carne. Apenas uma única exceção, em que o anjo não é o Logos se encontra em Ageu 1.13, onde o próprio Ageu é o “mensageiro” do Senhor.Outras provas bíblicas dessa afirmação são: Gn 17.2,17; 18.22 com 19.1; Js 5.13-15 com 6.2; Jz 13.8-21; Zc 1.11; 3.1; 13.7.
A BÊNÇÃO ARAÔNICAEsse exemplo de trisagia indica uma insinuação da Trindade (Nm 6.24-26).“O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti; o Senhor sobre ti levante o rosto e te dê a paz”.Note que muito embora a passagem citada seja uma bênção, é um só o Deus que abençoa. Sabemos isso pela menção da verso seguinte: “Assim porão o meu nome sobre os filhos de Israel, e eu os abençoarei”.
LOGO NO INÍCIOEncontramos no primeiro versículo da Bíblia duas manifestações da Divindade que segue: “No princípio criou Deus... e o Espírito de Deus movia-se”. Portanto notamos que o Criador de todas as Coisas é Deus e o Espírito Santo move-Se sobre este mundo, com o propósito de nos conduzir, guiar e instruir no caminho que Ele deseja que andemos.A palavra usada Eloim, Deus em português, é o primeiro dos nomes da Divindade, é um substantivo plural na forma, mas singular no significado quando se refere ao verdadeiro Deus.IV. A TRINDADE NO NOVO TESTAMENTO No Novo testamento a Trindade é perfeitamente identificada. Por isso ela pode ser facilmente formulada pelas passagens que se seguem:
NA FÓRMULA BATISMALAs instruções de Cristo de batizarem “em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” declaram a Trindade (Mt 28.19).
NO BATISMO DE CRISTOAs Três Pessoas da Divindade são evidenciadas distintamente em Seu Batismo (Mt 3.16,17).
NA BÊNÇÃO APOSTÓLICAAs Três Pessoas são vistas (2Co 13.14).
O FILHO E O ESPÍRITO É DEUS Juntamente com o próprio Deus eles formam uma Unidade (Jo 6.27; 10.30; At 5.3,5).
PRINCIPAIS DECLARAÇÕES BÍBLICAS: 1. Em João 1.1 encontramos uma das maiores provas de que Cristo é Deus. No original grego diz: “e Deus era a palavra”, declarando assim explicitamente que Cristo é Deus. 2. Sabemos que Deus é o Criador das coisas, em Jo 1.3; Hb 1.2; Cl 1.16, vemos que Cristo é o Criador de todas as coisas. 3. Tomé declara em relação a Cristo: “Senhor meu e Deus meu!” (At 20.28). 4. UMA PROVA “ESPETACULAR”DA TRINDADE Observe a passagem clássica em Isaías 6. a) O Ser a Quem é dirigido a adoração é o “Senhor dos Exércitos”, o Pai. b) Mas em João 12.41 em manifesta referência a esta transação diz sobre a glória dele (de Cristo). Portanto, temos também o Filho, cuja glória nesta ocasião o profeta disse ter visto. c) Atos 28.25 determina que também havia a presença do Espírito Santo. As palavras deste versículo, Isaías declara que foram ditas na mesma ocasião pelo “Senhor dos Exércitos” (Is 6.9). Resumindo todas as circunstâncias de Isaías 6: O LUGAR: o santo lugar dos santos; a repetição da homenagem, TRÊS vezes, Santo, santo, santo; o ÚNICO Jeová dos Exércitos, a quem foi dirigida; O pronome plural usado por este ÚNICO Jeová, NÓS; A declaração do evangelista de que nesta ocasião Isaías viu a glória de CRISTO; A declaração de Paulo, que o Senhor dos Exércitos que falou nessa ocasião era o ESPÍRITO SANTO; E a conclusão não parecerá desprovida da mais poderosa autoridade, tanto circunstancial quanto declaratória, que a adoração, Santo, santo, santo, referia-se à Divina Trindade, na essência do Senhor dos Exércitos. De acordo com isso, em Apocalipse, “o cordeiro” está em associação com o Pai, sofre ou é objeto de igual homenagem e louvor dos santos e dos anjos. Esta cena em Isaías é transferida para o capítulo quatro (v.8), e as “criaturas viventes”, os serafins do profeta, são ouvidos na mesma melodia e com a mesma repetição trina, dizendo: “Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-poderoso, aquele que era, que é e que há de vir”. 5. Vejamos outra passagem: Gênesis 48.15,16Temos, nas palavras de Jacó, a menção de Três Pessoas distintas:a) “O Deus em cuja presença andaram meus pais” eb) “o Anjo que me tem livrado”. Temos aqui pelo menos duas Pessoas; mas, mais adiante, temos, oc) “Deus que me sustentou”.Este último, indubitavelmente distingue-se do Anjo e também do Deus diante do qual os seus pais andaram. Portanto, temos aqui Três Pessoas distintas, sob três nomes pessoais e realizando obras distintas. Cada um realizando obras distintas e recebendo adoração que só a Deus é devida. Os dois outros são realmente Pessoas Divinas, pois as Escrituras confirmam isso: Elas descrevem Deus Pai como o líder, o mestre, ou aquele diante do qual nossos pais andaram; e o Filho como o Goel, o Anjo que remiu; e Deus que é o Autor de toda iluminação, santificação e conforto, com o Espírito Santo que nos fornece alimento espiritual e nos alimenta com ele.Também outras passagens atribuem ser Cristo o Próprio Deus (Rm 9.5; Tt 2.13; Hb 1.8; 1Jo 5.20; 1Co 8.5,6; Ap 4.11). F. AS TRÊS PESSOAS RECEBEM OS MESMOS ATRIBUTOS:
Eternidade: Pai (Sl 90.12); Filho (Ap 1.8,17; Jo 1.2; Mq 5.2); Espírito Santo (Hb 9.14).
Poder infinito: Pai (1Pe 1.5); Filho (2Co 12.9); Espírito Santo (Rm 15.19).
Onisciência: Pai (Jr 17.10); Filho (Ap 2.23); Espírito Santo (1Co 2.11).
Onipresença: Pai (Jr 23.24); Filho (Mt 18.20); Espírito Santo (Sl 139.7).
Santidade: Pai (Ap 15.4); Filho (At 3.14); o Espírito é chamado de Espírito Santo, foi por isso que os anjos clamaram: “Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos” (Is 6.3).
Verdade: Pai (Jo 7.28); Filho (Ap 3.17); Espírito Santo (1Jo 5.6).
Benevolentes: Pai (Rm 2.4); Filho (Ef 5.25); Espírito Santo (Ne 9.20).
Comunhão: Pai (1Jo 1.3); Filho (idem); Espírito Santo (2Co 13.14). Tudo o que se diz de uma Pessoa é como que se as outras não existissem. O fato de que cada Pessoa possui todas as características divinas e de maneira tão completa que pareceria que nenhuma outra precisaria possuí-las, declara a distinção existente entre as Pessoas. Por outro lado, o fato de que elas todas manifestam estas características de maneira idêntica e na mesma medida, declara a Unidade da qual o seu modo de existência brota.----------------------------------------------------------------------------------------------

terça-feira, 28 de julho de 2009

Estejamos precavidos!!

Segundo a Revista SuperInteressante, ed maio/2009, pg15-19, por Larissa Santana, enfim a Igreja Redeemed Christian Church of God (ou Igreja de Deus dos Cristãos Redimidos - nome a ser adotado oficialmente em português), chegou ao Brasil.Visite: Gospel, Noticias Gospel, Videos Gospel, Biblia Online
Dentro do mercantilismo da fé, esse conglomerado que compõe a igreja está em 117 países e com mais de 5 milhões de seguidores (é comparada na África ao fenômeno IURD, de Edir Macedo). Entretanto, a polêmica faz parte desta que é conhecida internacionalmente como “Coca-Cola das Igrejas“. Seu pastor, Enoch Adeboye, se orgulha do título de pastor Coca-Cola. Eleito uma das 50 pessoas mais influentes do mundo, disse que a multinacional de bebidas americanas projeta que em 2020 haverá ao menos 1 Coca-Cola na casa de cada família no mundo; assim também sua igreja terá nesta mesma época 1 fiel em cada lar no planeta.
A troco de 10% do dízimo, que deve ser rigoroso no pagamento, calcado em uma estrutura de comunicação formada por TV aberta, TV a cabo, Revistas, Rádios, Jornais, Universidades e empresas comerciais, a Igreja saiu da Nigéria e ganhou a Europa e EUA. Promessas de cura da Aids e prosperidade financeira chamaram a atenção de autoridades, preocupadas com o charlatanismo. Dentre seus milagres, alega dirigir seu carro sem combustível, por obra de Deus.
No Brasil, os primeiros templos serão abertos em Uberlândia, São Paulo, Rio de janeiro, Porto Alegre e Brasília, e deseja alcançar, veja só, 20 milhões de fiéis, tornando o país o mais convertido de sua Igreja no mundo.

terça-feira, 9 de junho de 2009

a crucificaçao de Cristo do ponto de vista medico!

Lendo o livro de Jim Bishop “O Dia Que Cristo Morreu”, eu percebi que durante vários anos eu tinha tornado a crucificação de Jesus mais ou menos sem valor, que havia crescido calos em meu coração sobre este horror, por tratar seus detalhes de forma tão familiar - e pela amizade distante que eu tinha com nosso Senhor. Eu finalmente havia percebido que, mesmo como médico, eu não entendia a verdadeira causa da morte de Jesus. Os escritores do evangelho não nos ajudam muito com este ponto, porque a crucificação era tão comum naquele tempo que, aparentemente, acharam que uma descrição detalhada seria desnecessária. Por isso só temos as palavras concisas dos evangelistas “Então, Pilatos, após mandar açoitar a Jesus, entregou-o para ser crucificado.”
Eu não tenho nenhuma competência para discutir o infinito sofrimento psíquico e espiritual do Deus Encarnado que paga pelos pecados do homem caído. Mas parecia a mim que como um médico eu poderia procurar de forma mais detalhada os aspectos fisiológicos e anatômicos da paixão de nosso Senhor. O que foi que o corpo de Jesus de Nazaré de fato suportou durante essas horas de tortura?
Dados históricos
Isto me levou primeiro a um estudo da prática de crucificação, quer dizer, tortura e execução por fixação numa cruz. Eu estou endividado a muitos que estudaram este assunto no passado, e especialmente para um colega contemporâneo, Dr. Pierre Barbet, um cirurgião francês que fez uma pesquisa histórica e experimental exaustiva e escreveu extensivamente no assunto.
Aparentemente, a primeira prática conhecida de crucificação foi realizado pelos persas. Alexandre e seus generais trouxeram esta prática para o mundo mediterrâneo--para o Egito e para Cartago. Os romanos aparentemente aprenderam a prática dos cartagineses e (como quase tudo que os romanos fizeram) rapidamente desenvolveram nesta prática um grau muito alto de eficiência e habilidade. Vários autores romanos (Lívio, Cícero, Tácito) comentam a crucificação, e são descritas várias inovações, modificações, e variações na literatura antiga.
Por exemplo, a porção vertical da cruz (ou “stipes”) poderia ter o braço que cruzava (ou “patibulum”) fixado cerca de um metro debaixo de seu topo como nós geralmente pensamos na cruz latina. A forma mais comum usada no dia de nosso Senhor, porém, era a cruz “Tau”, formado como nossa letra “T”. Nesta cruz o patibulum era fixado ao topo do stipes. Há evidência arqueológica que foi neste tipo de cruz que Jesus foi crucificado. Sem qualquer prova histórica ou bíblica, pintores Medievais e da Renascença nos deram o retrato de Cristo levando a cruz inteira. Mas o poste vertical, ou stipes, geralmente era fixado permanentemente no chão no local de execução. O homem condenado foi forçado a levar o patibulum, pesando aproximadamente 50 quilos, da prisão para o lugar de execução.
Muitos dos pintores e a maioria dos escultores de crucificação, também mostram os cravos passados pelas palmas. Contos romanos históricos e trabalho experimental estabeleceram que os cravos foram colocados entre os ossos pequenos dos pulsos (radial e ulna) e não pelas palmas. Cravos colocados pelas palmas sairiam por entre os dedos se o corpo fosse forçado a se apoiar neles. O equívoco pode ter ocorrido por uma interpretação errada das palavras de Jesus para Tomé, “vê as minhas mãos”. Anatomistas, modernos e antigos, sempre consideraram o pulso como parte da mão.
Um titulus, ou pequena placa, declarando o crime da vítima normalmente era colocado num mastro, levado à frente da procissão da prisão, e depois pregado à cruz de forma que estendia sobre a cabeça. Este sinal com seu mastro pregado ao topo teria dado à cruz um pouco da forma característica da cruz latina.
O suor como gotas de sangue
O sofrimento físico de Jesus começou no Getsêmani. Em Lucas diz: "E, estando em agonia, orava mais intensamente. E aconteceu que o seu suor se tornou como gotas de sangue caindo sobre a terra." (Lc 22:44) Todos os truques têm sido usados por escolas modernas para explicarem esta fase, aparentemente seguindo a impressão que isto não podia acontecer. No entanto, consegue-se muito consultando a literatura médica. Apesar de muito raro, o fenômeno de suor de sangue é bem documentado. Sujeito a um stress emocional, finos capilares nas glândulas sudoríparas podem se romper, misturando assim o sangue com o suor. Este processo poderia causar fraqueza e choque. Atenção médica é necessária para prevenir hipotermia.
Após a prisão no meio da noite, Jesus foi levado ao Sinédrio e Caifás o sumo sacerdote, onde sofreu o primeiro traumatismo físico. Jesus foi esbofeteado na face por um soldado, por manter-se em silêncio ao ser interrogado por Caifás. Os soldados do palácio tamparam seus olhos e zombaram dele, pedindo para que identificasse quem o estava batendo, e esbofeteavam a Sua face.
A condenação
De manhã cedo, Jesus, surrado e com hematomas, desidratado, e exausto por não dormir, é levado ao Pretório da Fortaleza Antônia, o centro de governo do Procurador da Judéia, Pôncio Pilatos. Você deve já conhecer a tentativa de Pilatos de passar a responsabilidade para Herodes Antipas, tetrarca da Judéia. Aparentemente, Jesus não sofreu maus tratos nas mãos de Herodes e foi devolvido a Pilatos. Foi em resposta aos gritos da multidão que Pilatos ordenou que Bar-Abbas fosse solto e condenou Jesus ao açoite e à crucificação.
Há muita diferença de opinião entre autoridades sobre o fato incomum de Jesus ser açoitado como um prelúdio à crucificação. A maioria dos escritores romanos deste período não associam os dois. Muitos peritos acreditam que Pilatos originalmente mandou que Jesus fosse açoitado como o castigo completo dele. A pena de morte através de crucificação só viria em resposta à acusação da multidão de que o Procurador não estava defendendo César corretamente contra este pretendente que supostamente reivindicou ser o Rei dos judeus.
Os preparativos para as chicotadas foram realizados quando o prisioneiro era despido de suas roupas, e suas mãos amarradas a um poste, acima de sua cabeça. É duvidoso se os Romanos teriam seguido as leis judaicas quanto às chicotadas. Os judeus tinham uma lei antiga que proibia mais de 40 (quarenta) chicotadas.
O açoite
O soldado romano dá um passo a frente com o flagrum (açoite) em sua mão. Este é um chicote com várias tiras pesadas de couro com duas pequenas bolas de chumbo amarradas nas pontas de cada tira. O pesado chicote é batido com toda força contra os ombros, costas e pernas de Jesus. Primeiramente as pesadas tiras de couro cortam apenas a pele. Então, conforme as chicotadas continuam, elas cortam os tecidos debaixo da pele, rompendo os capilares e veias da pele, causando marcas de sangue, e finalmente, hemorragia arterial de vasos da musculatura.
As pequenas bolas de chumbo primeiramente produzem grandes, profundos hematomas, que se rompem com as subseqüentes chicotadas. Finalmente, a pele das costas está pendurada em tiras e toda a área está uma irreconhecível massa de tecido ensangüentado. Quando é determinado, pelo centurião responsável, que o prisioneiro está a beira da morte, então o espancamento é encerrado.
Então, Jesus, quase desmaiando é desamarrado, e lhe é permitido cair no pavimento de pedra, molhado com Seu próprio sangue. Os soldados romanos vêm uma grande piada neste Judeu, que se dizia ser o Rei. Eles atiram um manto sobre os seus ombros e colocam um pau em suas mãos, como um cetro. Eles ainda precisam de uma coroa para completar a cena. Um pequeno galho flexível, coberto de longos espinhos é enrolado em forma de uma coroa e pressionado sobre Sua cabeça. Novamente, há uma intensa hemorragia (o couro do crânio é uma das regiões mais irrigadas do nosso corpo).
Após zombarem dele, e baterem em sua face, tiram o pau de suas mãos e batem em sua cabeça, fazendo com que os espinhos se aprofundem em sua cabeça. Finalmente, cansado de seu sádico esporte, o manto é retirado de suas costas. O manto, por sua vez, já havia aderido ao sangue e grudado nas feridas. Como em uma descuidada remoção de uma atadura cirúrgica, sua retirada causa dor toturante. As feridas começam a sangrar como se ele estivesse apanhando outra vez.
A cruz
Em respeito ao costume dos judeus, os romanos devolvem a roupa de Jesus. A pesada barra horizontal da cruz á amarrada sobre seus ombros, e a procissão do Cristo condenado, dois ladrões e o destacamento dos soldados romanos para a execução, encabeçado por um centurião, começa a vagarosa jornada até o Gólgota. Apesar do esforço de andar ereto, o peso da madeira somado ao choque produzido pela grande perda de sangue, é demais para ele. Ele tropeça e cai. As lascas da madeira áspera rasgam a pele dilacerada e os músculos de seus ombros. Ele tenta se levantar, mas os músculos humanos já chegaram ao seu limite.
O centurião, ansioso para realizar a crucificação, escolhe um observador norte-africano, Simão, um Cirineu, para carregar a cruz. Jesus segue ainda sangrando, com o suor frio de choque. A jornada de mais de 800 metros da fortaleza Antônia até Gólgota é então completada. O prisioneiro é despido - exceto por um pedaço de pano que era permitido aos judeus.
A crucificação
A crucificação começa: Jesus é oferecido vinho com mirra, um leve analgésico. Jesus se recusa a beber. Simão é ordenado a colocar a barra no chão e Jesus é rapidamente jogado de costas, com seus ombros contra a madeira. O legionário procura a depressão entre os osso de seu pulso. Ele bate um pesado cravo de ferro quadrado que traspassa o pulso de Jesus, entrando na madeira. Rapidamente ele se move para o outro lado e repete a mesma ação, tomando o cuidado de não esticar os ombros demais, para possibilitar alguma flexão e movimento. A barra da cruz é então levantada e colocado em cima do poste, e sobre o topo é pregada a inscrição onde se lê: "Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus".
O pé esquerdo agora é empurrado para trás contra o pé direito, e com ambos os pés estendidos, dedos dos pés para baixo, um cravo é batido atraves deles, deixando os joelhos dobrados moderadamente. A vítima agora é crucificada. Enquanto ele cai para baixo aos poucos, com mais peso nos cravos nos pulsos a dor insuportável corre pelos dedos e para cima dos braços para explodir no cérebro – os cravos nos pulsos estão pondo pressão nos nervos medianos. Quando ele se empurra para cima para evitar este tormento de alongamento, ele coloca seu peso inteiro no cravo que passa pelos pés. Novamente há a agonia queimando do cravo que rasga pelos nervos entre os ossos dos pés.
Neste ponto, outro fenômeno ocorre. Enquanto os braços se cansam, grandes ondas de cãibras percorrem seus músculos, causando intensa dor. Com estas cãibras, vem a dificuldade de empurrar-se para cima. Pendurado por seus braços, os músculos peitorais ficam paralisados, e o músculos intercostais incapazes de agir. O ar pode ser aspirado pelos pulmões, mas não pode ser expirado. Jesus luta para se levantar a fim de fazer uma respiração. Finalmente, dióxido de carbono é acumulado nos pulmões e no sangue, e as cãibras diminuem. Esporadicamente, ele é capaz de se levantar e expirar e inspirar o oxigênio vital. Sem dúvida, foi durante este período que Jesus consegui falar as sete frases registradas:
Jesus olhando para os soldados romanos, lançando sorte sobre suas vestes disse: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. " (Lucas 23:34)
Ao ladrão arrependido, Jesus disse: "Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso." (Lucas 23:43)
Olhando para baixo para Maria, sua mãe, Jesus disse: “Mulher, eis aí teu filho.” E ao atemorizado e quebrantado adolescente João, “Eis aí tua mãe.” (João 19:26-27)
O próximo clamor veio do início do Salmo 22, “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”
Ele passa horas de dor sem limite, ciclos de contorção, câimbras nas juntas, asfixia intermitente e parcial, intensa dor por causa das lascas enfiadas nos tecidos de suas costas dilaceradas, conforme ele se levanta contra o poste da cruz. Então outra dor agonizante começa. Uma profunda dor no peito, enquanto seu pericárdio se enche de um líquido que comprime o coração.
Lembramos o Salmo 22 versículo 14 “Derramei-me como água, e todos os meus ossos se desconjuntaram; meu coração fez-se como cera, derreteu-se dentro de mim.”
Agora está quase acabado - a perda de líquidos dos tecidos atinge um nível crítico - o coração comprimido se esforça para bombear o sangue grosso e pesado aos tecidos - os pulmões torturados tentam tomar pequenos golpes de ar. Os tecidos, marcados pela desidratação, mandam seus estímulos para o cérebro.
Jesus clama “Tenho sede!” (João 19:28)
Lembramos outro versículo do profético Salmo 22 “Secou-se o meu vigor, como um caco de barro, e a língua se me apega ao céu da boca; assim, me deitas no pó da morte.”
Uma esponja molhada em “posca”, o vinho azedo que era a bebida dos soldados romanos, é levantada aos seus lábios. Ele, aparentemente, não toma este líquido. O corpo de Jesus chega ao extremo, e ele pode sentir o calafrio da morte passando sobre seu corpo. Este acontecimento traz as suas próximas palavras - provavelmente, um pouco mais que um torturado suspiro “Está consumado!”. (João 19:30)
Sua missão de sacrifício está concluída. Finalmente, ele pode permitir o seu corpo morrer.
Com um último esforço, ele mais uma vez pressiona o seu peso sobre os pés contra o cravo, estica as suas pernas, respira fundo e grita seu último clamor: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito!” (Lucas 23:46).
O resto você sabe. Para não profanar a Páscoa, os judeus pediam para que o réus fossem despachados e removidos das cruzes. O método comum de terminar uma crucificação era por crucificatura, quebrando os ossos das pernas. Isto impedia que a vítima se levantasse, e assim eles não podiam aliviar a tensão dos músculos do peito e logo sufocaram. As pernas dos dois ladrões foram quebradas, mas, quando os soldados chegaram a Jesus viram que não era necessário.
Conclusão
Aparentemente, para ter certeza da morte, um soldado traspassou sua lança entre o quinto espaço das costelas, enfiado para cima em direção ao pericárdio, até o coração. O verso 34 do capítulo 19 do evangelho de João diz: "E imediatamente verteu sangue e água." Isto era saída de fluido do saco que recobre o coração, e o sangue do interior do coração. Nós, portanto, concluímos que nosso Senhor morreu, não de asfixia, mas de um enfarte de coração, causado por choque e constrição do coração por fluidos no pericárdio.
Assim nós tivemos nosso olhar rápido – inclusive a evidência médica – daquele epítome de maldade que o homem exibiu para com o Homem e para com Deus. Foi uma visão terrível, e mais que suficiente para nos deixar desesperados e deprimidos. Como podemos ser gratos que nós temos o grande capítulo subseqüente da clemência infinita de Deus para com o homem – o milagre da expiação e a expectativa da manhã triunfante da Páscoa.
Samaritanos

A situação social dos samaritanos
Em seu livro Jerusalém No Tempo De Jesus, o autor Joaquim Jeremias relata a situação social de várias camadas de povo da época de Cristo, a começar pelo clero, depois israelitas de origem pura, seguida pelas “profissões desprezíveis” como escravos judeus, Israelitas ilegítimos, escravos pagãos e finalmente os samaritanos.

A respeito deste grupo Jeremias relata “Descendo ao último degrau, chegamos aos samaritanos. Durante o período pós-bíblico, a atitude dos judeus para com seus vizinhos, os samaritanos, povo judeu-pagão mesclado, passou por fortes variações e por vezes mostrou-se nada comedida. Os antigos enunciados sobre o assunto não o observaram, resultando deles uma imagem falsa.
Desde o momento em que os samaritanos separaram-se da comunidade judaica e construíram seu templo sobre o Garizim (no mais tardar ao longo do século IV antes de nossa era), sérias tensões surgiram entre judeus e samaritanos. Do começo do século II antes de nossa era, temos o testemunho das palavras cheias de ódio de Eclo 50, 25-26: “Há duas nações que minha alma detesta e uma terceira que nem sequer é nação [cf. Dt 32,21] : os habitantes da montanha de Seir, os filisteus e o povo estúpido [cf. Dt 32,31] que mora em Siquém” (ou seja, os samaritanos). No que diz respeito ao período imediatamente anterior a 150 a.C., Josefo nos fala de uma disputa religiosa entre os judeus do Egito e os samaritanos, apresentada a Ptolomeu Filometor (181-145 a.C.): tratava-se da rivalidade entre os dois santuários de Jerusalém e do Garizim. Foi durante o governo do asmoneu João Hircano (134-104 a.C.) que as tensões assumiram maiores proporções; pouco depois da morte de Antíoco VII (em 129), Hircano apoderou-se de Siquém e destruiu o templo de Garizim 5. Não é de admirar que, a seguir, o ambiente se tenha mantido carregado de ódio.” (Aqui Jeremias cita a obra Testamento de Levi VII 2 “A partir de hoje [isso é dito a propósito de Gn 34,25-29], Siquém (ou seja, a cidade dos samaritanos) será chamada a cidade dos idiotas, porque nós zombamos deles como se zomba de um louco”.) - Jeremias, Joaquim Jerusalém No Tempo de Jesus, 3a edição São Paulo: Editora Paulus, 1983 pp. 464-5.
Com isso dá para imaginar como era a tensão entre o povo judeu e o povo samaritano na época de Cristo. Compreendemos um pouco melhor a reação da mulher Samaritana ao pedido de Jesus por um copo de água (João 4:9) e dos discípulos Tiago e João reagindo à falta de hospitalidade dos samaritanos em Lucas 9:54. Estes detalhes históricos não justificam as reações, mas, nos ajudam a compreender melhor sua origem.

As origens dos Samaritanos
Há duas visões, bastante contraditórias sobre as origens dos Samaritanos. O ponto de visita Judaica é que os Samaritanos foram os descendentes de colonizadores que Salmaneser, rei da Assíria, teria trazido de Cuta, Hamate e Babilônia depois que conquistou a Samaria em 722 a.C. e levou a população local ao cativeiro (2 Reis 17). Qualquer conhecimento da religião Judaica que eles tinham teria sido superficial e misturado com paganismo. Foi por esse motivo que os Samaritanos teriam tentado impedir os esforços de Esdras e Neemias para reconstruir Jerusalém e re-estabelecer o santuário lá (veja Esdras 4:2ss; Ne 2:19; 4:2ss).De acordo com os Samaritanos a versão Judaica não passa de uma terrível enganação. Segundo eles, a deportação em 722 não foi nem total nem permanente. Segundo eles, os deportados voltaram depois de cinqüenta e cinco anos. Na versão dos Samaritanos o conflito com os Judeus remonta para a época de Eli, que, por conta própria, teria estabelecido um santuário em Siló, enquanto o verdadeiro “lugar escolhido” prescrito na lei de Moisés seria no Monte Gerizim. Este erro foi mais tarde reforçado por Esdras que deturpou o texto sagrado e assim seduziu o povo no retorno da Babilônia para construírem o templo sagrado no capital da Judéia. De acordo com alguns indícios históricos, após a queda da Samaria em 722, a população local foi deportada em parte, mas, uma parte permaneceu. Foram introduzidos colonizadores estranhos que se misturaram com a população que permaneceu. Houve uma mistura entre o remanescente de Israelitas e os colonizadores estrangeiros. Por motivos tendenciosos, a versão judaica ignora o primeiro grupo e os Samaritanos o segundo
JOÃO 1.1 — Jesus é Deus ou apenas um deus?


A MÁ INTERPRETAÇÃO: A tradução Novo Mundo, das Testemunhas de Jeová, mostra esse verso do seguinte modo: "A Palavra [Cristo] era um deus" (a inserção foi adicionada pelos autores). A revista Torre de Via afirma que "pela ausência do artigo definido ‘o’ (hó), isso significa que Cristo é apenas um deus, e não o Deus" (Revista Torre de Vigia, 7 de dezembro de 1995, pág.4). Eles acreditam, de fato, que Jesus é apenas um ser criado, Miguel o Arcanjo (Revista Torre de Vigia de 15 de maio de 1969, pág.307).

O texto grego de João 1.1 "não está dizendo que a Palavra (Jesus) era como o Deus com quem Ele estava mas, antes, que a Palavra era semelhante a um deus, divina, um deus" (Reasoning from the Scriptures, 1989, pág.212).

CORRIGINDO A MÁ INTERPRETAÇÃO: Não é correto traduzir esse verso como "A Palavra era um deus", e também não é correto negar a divindade de Cristo. A completa divindade de Cristo é apoiada por outras referências em João (por exemplo, 8.58; 10.30; 20.28), bem como ao longo de todo o Novo Testamento (por exemplo, Cl 1.15,16; 2.9; Tt 2.13; Hb 1.8). Além do mais, não é necessário traduzir substantivos no grego que não estejam acompanhados de artigos definidos como se estivessem acompanhados por um artigo indefinido (pois não existem artigos indefinidos no grego). Em outras palavras, theos ("Deus") sem estar acompanhado pelo artigo definido "o" (hó), não deve ser traduzido como "um deus", como as Testemunhas de Jeová fizeram quando se referiram a Cristo. É importante destacar que o termo "theos" sem o artigo definido "hó" é utilizado no Novo Testamento referindo-se ao Deus Jeová. A falta do artigo definido em Lucas 20.38, referindo-se a Jeová, não significa que Ele seja um Deus menor; assim como a falta do artigo definido em João 1.1, referindo-se a Jesus, também não significa que Ele seja um Deus menor. O fato é que a presença ou a ausência do artigo definido não alteram o significado fundamental do termo "theos". Se João tivesse a intenção de dar à frase um sentido adjetivo ("que a Palavra era semelhante a um deus, ou divina — um deus"), ele teria à disposição um adjetivo (theios) pronto, a mão, que poderia perfeitamente ter sido utilizado. Ao contrário, João diz que a Palavra é Deus (theos).

De modo contrário às alegações da Sociedade Torre de Vigia, alguns textos do Novo Testamento utilizam o artigo definido referindo-se a Cristo como "o Deus" (hó theos). Um exemplo disso é João 20.28, onde Tomé diz a Jesus: "Senhor meu, e Deus meu!" No texto grego lê-se literalmente "O Meu Senhor e o meu Deus [hó theos]" (veja também Mt 1.23 e Hb 1.8). Então não importa se João utilizou ou não o artigo definido, no capítulo 1 e verso 1 — a Bíblia claramente ensina que Jesus é Deus, e não apenas um deus.

Os eruditos gregos têm refutado completamente a tradução da Torre de Vigia. O doutor Julius Mantey, falando a respeito da tradução das Testemunhas de Jeová, referindo-se ao texto em João 1.1 diz: "99 por cento dos estudiosos do mundo que conhecem o idioma grego e ajudaram a traduzir a Bíblia estão em desacordo com as Testemunhas de Jeová" (Mantey, 3.3, 5).

Que Jesus é Jeová (Yahweh) está claro, a partir do fato de que o Novo Testamento aplica a Jesus, de modo consistente, passagens e atributos que no Antigo Testamento eram aplicáveis apenas a Jeová (compare Êx 3.14 com Jo 8.58; Is 6.1-5 com Jo 12.41; Is 44.24 com Cl 1.16; Ez 43.2 com Ap 1.15; Zc 12.10 com Ap 1.7)
MATEUS 11.14
— Jesus disse que João Batista era Elias reencarnado?

A MÁ INTERPRETAÇÃO: Jesus refere-se aqui a João Batista como "o Elias que havia de vir" (confira Mt 17.12; Mc 9.11-13). Mas uma vez que Elias havia morrido há muitos séculos antes dessa ocasião, alguns reencarnacionistas têm alegado que João deve ter sido uma reencarnação de Elias.

CORRIGINDO A MÁ INTERPRETAÇÃO: Existem muitas razões pelas quais esse verso não oferece qualquer suporte à visão oriental, ou da Nova Era, sobre a reencarnação.

Mesmo que fosse possível mostrar essa passagem como uma referência a Elias ter reencarnado em João Batista, ainda se trataria de uma reencarnação muito diferente daquela que é pregada pelas seitas da Nova Era: 1) Se isso fosse verdade, seria uma reencarnação única, e não seguiria o modelo de reencarnações infindáveis como pregado pelas religiões orientais; 2) Se isso fosse verdade, teria ocorrido no contexto teísta e não na visão panteísta de mundo; 3) Não haveria o conceito de karma, através do qual essas seitas dizem que uma pessoa se reencarna para ser punida pelo que aconteceu em uma existência prévia. Ora, dificilmente o fato de retornar como o maior profeta que precedeu Jesus teria sido um castigo para Elias (Mt 11.11).

Contudo, não é necessário entender essa passagem como uma reencarnação literal de Elias. Existem várias indicações no próprio texto de que ela significa simplesmente que João ministrou no espírito e poder de Elias. Em primeiro lugar, João e Elias não tiveram o mesmo ser — eles tiveram a mesma função. Jesus não estava ensinando que João Batista fosse literalmente Elias, mas apenas que ele veio "no espírito e virtude de Elias" (Lc 1.17), com o fim de dar continuidade ao ministério profético de Elias.

Em segundo lugar, os discípulos de Jesus compreenderam que Ele estava falando a respeito de João Batista, uma vez que Elias apareceu no monte da transfiguração (Mt 17.10-13). Como o profeta nessa ocasião já havia vivido e morrido, e uma vez que Elias ainda possuía o mesmo nome e a sua própria consciência, é óbvio que Elias não havia reencarnado em João Batista.

Em terceiro lugar, Elias não se enquadra no modelo proposto pelos defensores da reencarnação, pois ele não morreu. Ele foi tomado e levado ao céu do mesmo modo que Enoque, que "não viu a morte" (2 Rs 2.11; conf. Hb. 11.5). De acordo com a crença tradicional das seitas a respeito da reencarnação, uma pessoa precisa primeiramente morrer antes que possa ser reencarnada em outro corpo.

Em quarto lugar, essa passagem deve ser compreendida à luz dos ensinos claros das Escrituras, que são contrários à reencarnação. Hebreus 9.27, por exemplo, declara: "E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo"
MATEUS 11.14
— Jesus disse que João Batista era Elias reencarnado?

A MÁ INTERPRETAÇÃO: Jesus refere-se aqui a João Batista como "o Elias que havia de vir" (confira Mt 17.12; Mc 9.11-13). Mas uma vez que Elias havia morrido há muitos séculos antes dessa ocasião, alguns reencarnacionistas têm alegado que João deve ter sido uma reencarnação de Elias.

CORRIGINDO A MÁ INTERPRETAÇÃO: Existem muitas razões pelas quais esse verso não oferece qualquer suporte à visão oriental, ou da Nova Era, sobre a reencarnação.

Mesmo que fosse possível mostrar essa passagem como uma referência a Elias ter reencarnado em João Batista, ainda se trataria de uma reencarnação muito diferente daquela que é pregada pelas seitas da Nova Era: 1) Se isso fosse verdade, seria uma reencarnação única, e não seguiria o modelo de reencarnações infindáveis como pregado pelas religiões orientais; 2) Se isso fosse verdade, teria ocorrido no contexto teísta e não na visão panteísta de mundo; 3) Não haveria o conceito de karma, através do qual essas seitas dizem que uma pessoa se reencarna para ser punida pelo que aconteceu em uma existência prévia. Ora, dificilmente o fato de retornar como o maior profeta que precedeu Jesus teria sido um castigo para Elias (Mt 11.11).

Contudo, não é necessário entender essa passagem como uma reencarnação literal de Elias. Existem várias indicações no próprio texto de que ela significa simplesmente que João ministrou no espírito e poder de Elias. Em primeiro lugar, João e Elias não tiveram o mesmo ser — eles tiveram a mesma função. Jesus não estava ensinando que João Batista fosse literalmente Elias, mas apenas que ele veio "no espírito e virtude de Elias" (Lc 1.17), com o fim de dar continuidade ao ministério profético de Elias.

Em segundo lugar, os discípulos de Jesus compreenderam que Ele estava falando a respeito de João Batista, uma vez que Elias apareceu no monte da transfiguração (Mt 17.10-13). Como o profeta nessa ocasião já havia vivido e morrido, e uma vez que Elias ainda possuía o mesmo nome e a sua própria consciência, é óbvio que Elias não havia reencarnado em João Batista.

Em terceiro lugar, Elias não se enquadra no modelo proposto pelos defensores da reencarnação, pois ele não morreu. Ele foi tomado e levado ao céu do mesmo modo que Enoque, que "não viu a morte" (2 Rs 2.11; conf. Hb. 11.5). De acordo com a crença tradicional das seitas a respeito da reencarnação, uma pessoa precisa primeiramente morrer antes que possa ser reencarnada em outro corpo.

Em quarto lugar, essa passagem deve ser compreendida à luz dos ensinos claros das Escrituras, que são contrários à reencarnação. Hebreus 9.27, por exemplo, declara: "E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo"
Idolatria, ritualismo e outros erros semelhantes são deturpações onde "tomou-se a forma e esqueceu-se a função". O caso clássico deste problema de não agrupar bem o binômio "forma-função" é o que ocorreu com a serpente de bronze na história de Israel. Em Números 21.4-9 vemo-la sendo levantada por Moisés, sob orientação divina, para curar os que tinham fé obediente entre os israelitas. A forma da serpente tinha a função de despertar e evidenciar a fé do povo. Quem tinha fé, olhava para a serpente e a mordedura das cobras não lhes faria mal. Os incrédulos e desobedientes, ao serem mordidos pelas mesmas serpentes, não obedeceriam a ordem de fé e morreriam em grande desespero.

A história da serpente de bronze, contudo, não terminou ali. Em 2 Reis 18.4 somos informados que o rei Ezequias destruiu esta mesma serpente. O motivo da destruição foi o fato dos israelitas adorarem essa imagem de bronze, como um ídolo, um talismã ou um deus. Eles tomaram a mesma forma, de fato o mesmo objeto que Moisés tinha feito, mas mudaram completamente a sua função. O provérbio de Jesus que vamos estudar observa o mesmo problema, em outra situação, e ensina como solucioná-lo.

FORMA CERTA E FUNÇÃO ERRADA

O judaísmo do tempo de Jesus estava cheio de usos errados das formas-funções estabelecidas no Velho Testamento. Um exemplo disto pode ser visto no início do Sermão da Montanha (Mateus 5) ou no discurso contra os líderes religiosos (Mateus 23).

O modo como a tradição judaica encarava o sábado também era um exemplo desta distorção das formas e funções veterotestamentárias. O sábado deveria servir para descanso e meditação, mas acabou sendo transformado em um pesadelo de regulamentos e listas "pode e não-pode".

Jesus corrigiu este problema ensinando: "O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado" (Marcos 2.27). Este aforismo acaba com os conceitos errados sobre a função do sábado.

Como era o costume de Jesus ao ensinar, ele volta à raiz da instituição para poder compreendê-la melhor. O Senhor faz referência à criação e pede que observemos a intenção do Criador ao estabelecer, posteriormente, a instituição do repouso sabático.

Este provérbio foi construído num claro caso de paralelismo antitético, onde as frases têm idéias que se contrapõem. Nos provérbios construídos em paralelismo antitético, geralmente a última frase da parelha recebe maior ênfase, mas este não é o caso aqui. Este provérbio é uma exceção à regra geral (ver Introdução), pois enfatiza mais a idéia: "o sábado foi feito por causa do homem". Esta quebra da regra geral também se explica pelo desejo de Jesus de enfatizar uma frase anexa ao provérbio onde ele disse: "de sorte que o Filho do Homem é senhor também do sábado" (Marcos 2.28). Assim o provérbio tem ênfase na primeira frase do par antitético e também na frase anexa ao final.

O provérbio está em forma quiástica:
A "O sábado foi estabelecido
B por causa do homem,
B' e não o homem
A' por causa do sábado;
C de sorte que o Filho do homem
C' é senhor também do sábado" (Marcos 2.27)

A RAZÃO DA PERSEGUIÇÃO

Marcos 2.1-3.6 marca, neste evangelho, o início dos conflitos de Jesus com os líderes religiosos dos judeus que geraram conspirações (Marcos 3.6) que vão persistir (Marcos 12.13) e culminar na morte de Jesus (Marcos 14.1).

Esta oposição "mortal" nasceu no coração dos religiosos contemporâneos de Jesus pelo fato dele não concordar com a interpretação "oficial" da Lei, ou seja, Jesus discordava da Tradição Oral dos mestres judaicos em vários aspectos. Uma das questões sobre o sábado (Marcos 2.23-28), onde ocorre o provérbio que estamos estudando encontra-se exatamente dentro desta seção do evangelho.

INTERPRETAÇÃO OFICIAL CONTRA INTERPRETAÇÃO ORIGINAL

O que Jesus e os discípulos estavam fazendo em Marcos 2.23 seria perfeitamente lícito aos olhos dos fariseus se não fosse realizado no sábado (Deuteronômio 23.25). A Tradição Oral determinava minuciosamente o que podia e não podia ser feito aos sábados. Havia até uma lista de 39 verbos (trabalhos) que não podiam ser feitos naquele dia. Quatro destes verbos (colher, debulhar, limpar e preparar) eram descrições do que os discípulos estava fazendo ao comer.

Jesus combateu a tradição judaica muitas vezes, especialmente as tradições com respeito ao sétimo dia. Há uma grande quantidade de situações onde Jesus entrou em choque com os judeus nesta questão (Marcos 3.1-6; Lucas 13.10-17; 14.1-6; João 5.1-9,16-17; 7.22; 9.1-14). A seita dos chamados essênios, por exemplo, proibia claramente que um homem tirasse de uma cisterna ou fosso um animal que ali tivesse caído (Documento de Damasco, 11.13-14). Jesus, e até mesmo a maioria dos judeus, achava isto um absurdo (Mateus 12.11; Lucas 14.5, também 13.15).

O Mestre citou o exemplo de Davi em 1 Samuel 21.1-6 para chamar atenção dos seus opositores ao fato que nem tudo pode ser resumido ou explicado pela tradição rabínica. Davi comeu os pães da proposição (Levítico 24.5-9) numa situação de perigo de vida e não foi punido por isto. De fato, este evento ocorreu num sábado, dia no qual os pães eram retirados do tabernáculo, substituídos por outros e disponibilizados aos sacerdotes para seu alimento. Tal fato não prova que os pães da proposição podiam ser comidos por qualquer um; pelo contrário, a exceção prova a regra. Quebrar a lei de Deus quando houver necessidade não é o que Jesus ensina aqui. O que fica provado é que o modo rígido e legalista dos fariseus de interpretar a Lei não explicava tudo (Marcos 2.25-26).

De fato, Davi só comeu os pães da proposição impunemente por ter Deus concedido a ele esta prerrogativa naquele momento. De uma forma similar, Jesus tem prerrogativas e autoridade superiores às da Tradição e da própria Lei judaica. Jesus está dizendo: "Se Davi teve autorização para quebrar o protocolo, muito mais o Senhor de Davi pode fazê-lo".

Mateus ainda menciona o caso dos sacerdotes judaicos que trabalham no templo em pleno sábado (Mateus 12.5-7). Se o serviço no templo exige a suspensão da lei do sábado para alguns, a obra de Jesus exige a suspensão da mesma lei, pois Jesus é maior que o templo (Mateus 12.6). Se o templo era maior que o sábado e se Jesus era maior que o templo, certamente era maior que o sábado, um dos grandes preceitos da Lei.

Em tudo isto pode-se notar também que há prioridades dentro das prescrições da Lei, e que há momentos em que um princípio maior supera outras regras menores. A citação de Oséias 6.6 aponta nesta direção. 0 ritual não é maior que a fidelidade; a palavra do Cristo era maior que o ritual do sábado.

A RAZÃO DA INSTITUIÇÃO DO SÁBADO

O provérbio "O sábado foi estabelecido (feito) por causa do homem, e não o homem por causa do sábado" é peculiar a Marcos, não sendo retomada por Mateus e Lucas. É difícil saber o motivo da omissão da frase nestes dois evangelhos. O interesse pode ser simplesmente o de resumir Marcos, gerando espaço para introduzir outros materiais. Este é o costume de Mateus e Lucas. Outro motivo seria o de eliminar qualquer ambigüidade ou mau uso da frase nas comunidades receptoras das obras, embora seja muito questionável e difícil imaginar quais seriam estes maus usos do provérbio.

Mateus e Lucas, ao omitirem o provérbio que estamos estudando, colocaram toda a ênfase do episódio na frase: "O Filho do Homem é senhor do sábado" (Mateus 12.8 e Lucas 6.5). Lucas, inclusive, por não mencionar (como faz Mateus) a questão do serviço do templo, faz com que o leitor seja claramente induzido a entender a comparação que Jesus fez de si mesmo com Davi. Observe que Jesus, como Davi, era o ungido de Deus, que agia sob orientação divina e por causa disto tinha grande autoridade.

"O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado" é uma clara alusão à criação. Jesus usa o verbo na chamada voz passiva (`foi feito") para designar a ação de Deus. Deus criou o homem no sexto dia e estabeleceu o sétimo como dia de repouso.

A própria ordem da criação indica que o homem era o alvo do benefício do repouso sabático. Contudo, o modo rabínico de interpretar o Velho Pacto afastava o mandamento das intenções originais de Deus. O sábado, que era para ser um dom, um presente e um dia de refrigério, acabou sendo um dia de castigo, de opressão e de tensão devido à grande carga de mandamentos associados com ele e dos inúmeros preceitos reguladores. Esqueceram a função do sábado e ficaram apenas com a sua forma externa.

Este método de recorrer às origens e à criação para resolver questões é característico de Jesus. Na questão do divórcio, narrada em Marcos 10.2-12, enquanto todos buscavam alguma "interpretação" que permitisse o divórcio, Jesus buscava a intenção original do Cria-dor na instituição do primeiro casal (Marcos 12.6-9).

O SENHOR DO SÁBADO

Jesus arremata a questão dizendo: "De sorte que o Filho do Homem é senhor também do sábado" (Marcos 2.28). No evangelho de Marcos esta frase aparece como conclusão do texto, mas apresenta uma verdade que é anterior à argumentação. De fato, o ensino que Jesus é o Senhor do sábado e de tudo mais permite que ele diga como que o mandamento do sábado deve ser obedecido. A razão para aceitar o ensino de Jesus é o fato dele ser o Filho do Homem. Seu ensino não tem validade apenas por sua lógica ou por sua veracidade, mas sobre-tudo por causa de sua autoridade. O modo de Jesus interpretar a questão é importante, pois a norma é ele mesmo. A era messiânica já havia começado, e o conhecimento de quem era o Messias traria compreensão para saber cumprir a vontade de Deus.

APLICAÇÃO

Quatro lições para serem lembradas e desenvolvidas são:

1. Aprenda com Jesus a interpretar a Palavra de Deus.
O método de Jesus para interpretar a Bíblia é exemplo para nós. Jesus buscava compreender a "intenção original do Criador" ao ensinar um mandamento. O Sermão da Montanha está saturado de exemplos deste tipo de interpretação. "Não adulterarás ", no entender de Jesus, é uma recomendação à pureza de mente e não apenas a proibição do ato ilícito (Mateus 5.27-28). Jesus está expondo as intenções de Deus e não apenas a "letra" do mandamento. O caso de Marcos 10.2-12 é do mesmo tipo. A lição para nós é clara e aplicável a muitas situações: é necessário cumprir não somente a forma exterior do mandamento, mas também entender, respeitar e cumprir as intenções divinas por trás daquela ordem. Procedendo assim, não iremos manter uma forma com a função errada.

2. O sábado hoje.
Na Nova Aliança não temos de guardar o sábado (Colossenses 2.16; Gálatas 4.10-11). Nove dos dez mandamentos estão repetidos na Nova Aliança como mandamentos para a igreja: o mandamento do sábado é a exceção. Ele foi abolido com a lei do Velho Testamento (Hebreus 8.6-13). Também não temos de guardar o domingo. Temos de nos reunir no domingo para participar da ceia do Senhor, ofertar a Deus e ter comunhão com os irmãos (Atos 20.7; 1 Coríntios 16.2;
Apocalipse 1.10), mas isso não implica em guardar esse dia como dia de repouso. O sábado foi uma lei somente para os judeus (Êxodo 20.2; Deuteronômio 5.1-3). O sábado que aguardamos é o céu (Hebreus 4.9-11).

3. A bondade de Deus.
O provérbio "o sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado"
não deve ser usado para exigir obediência ao descanso do sábado; muito pelo contrário, ele só determina a intenção original do estabelecimento do mandamento e a forma como devia ser praticado. Não fala nada a respeito de sua validade para hoje ou não. Ensina, contudo, que mais importante que o sábado em si mesmo é a bondade de Deus em estabelecer este mandamento. Deus é tão bom que providenciou um momento do homem descansar e contemplar o Criador. Jesus é o Senhor do sábado e de tudo mais: foi ele que alterou este manda-mento, convidando-nos agora para o descanso celestial.

4. Jesus é o Senhor.
Esta é a confissão de fé fundamental da igreja de Deus (1 Coríntios 12.3; Romanos 10.9-10). Seu senhorio é exercido sobre todo o domínio das coisas espirituais. Ele tem toda autoridade (Mateus 28.18) e direciona a compreensão das Escrituras conforme sua determinação. Jesus governa sobre todas as coisas do Pai.